Diz "Reuters"

China cria comitê de padrões de IA para melhorar regulamentação

De acordo com relatório finlandês, o país tem intenção de se posicionar como definidor de padrões para o setor

IA inteligencia-artificial
Inteligência Artificial (IA)/ Foto: Divulgação

O Ministério da Indústria da China vai criar um comitê técnico para desenvolver padrões para a IA (inteligência artificial) em aspectos como modelos de linguagem ampla e avaliação de risco, informou o país nesta sexta-feira (13), como noticiou a “Reuters”. O grupo vai ter 41 membros, entre eles representantes da gigante da tecnologia Baidu.

O comitê também inclui acadêmicos das maiores instituições educacionais do país, como a Universidade de Pequim, segundo o ministério.

Preocupado com segurança e questões éticas da IA, o objetivo do governo chinês é melhorar a regulamentação do setor enquanto mantém a promoção de seu desenvolvimento.

A criação do comitê demonstra uma postura diferente da China, em relação à adotada para os setores de Internet móvel e comércio eletrônico, apenas regulamentados amplamente após alcançarem maturidade, observa a “Reuters”. Desta vez, o país está mais proativo quanto à regulamentação da IA.

No ano passado, o governo chinês demorou meses para aprovar chatbots para o público, desenvolvidos por empresas nacionais nos mesmos moldes do ChatGPT da OpenAI.

Segundo relatório do Instituto Finlandês de Assuntos Internacionais, os movimentos indicam que a China quer se posicionar como definidor de padrões no setor, em vez de tomador.

China inaugura parque eólico mais alto do mundo no Tibete

China alcançou um marco no setor de energia renovável ao conectar à rede o parque eólico mais alto do mundo, situado em Basi, uma cidade de Qamdo, na região do Tibete, com capacidade instalada de 100 mil kW.

Desde sua inauguração, em 31 de outubro, o parque tem superado desafios como altitudes extremas e clima severo, demonstrando a eficiência das turbinas em condições adversas.

O parque eólico de Basi estabelece um recorde ao operar turbinas a 5.305 metros de altitude. O projeto, liderado pela Datang Tibet Energy Development, conta com 20 turbinas de 5 MW cada, capazes de gerar 223 milhões de kWh de energia limpa por ano. Isso é suficiente para atender o consumo anual de energia elétrica de aproximadamente 230 mil pessoas.

Outro destaque é o alto grau de automação do parque. De acordo com a Exame, com uma equipe operacional de apenas 8 a 10 pessoas, o monitoramento e a manutenção das turbinas são realizados com eficiência. O responsável pelo projeto, Xu Qiduo, explicou: “Ao girar uma vez, as pás de 95 metros de comprimento geram 9,5 kWh de energia”.