Foto: Divulgação
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A Copasa (CSMG3) começou a enviar notificações aos municípios atendidos para esclarecer pontos técnicos relacionados ao processo de privatização em análise, segundo comunicado publicado nesta quarta-feira (26).

De acordo com a companhia, caso a desestatização seja aprovada e implementada, os contratos atuais podem ser convertidos em novos instrumentos de concessão, alinhados às diretrizes do Novo Marco do Saneamento.

Esses contratos deverão prever metas de universalização, indicadores de qualidade e demais obrigações regulatórias aplicáveis ao setor.

A estatal destacou ainda que a equalização dos prazos contratuais — todos com término previsto para 2073 — é essencial para manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

Nos municípios onde a Copasa atua somente no abastecimento de água, uma eventual privatização abre espaço para ampliar a concessão e incluir o serviço de esgotamento sanitário.

O comunicado reforça que as informações enviadas aos municípios não configuram ato de desestatização nem representam uma decisão definitiva sobre o futuro da empresa.

Copasa (CSMG3) contrata BTG para avaliar projeto de privatização

Copasa (CSMG3) contratou o BTG Pactual (BPAC11) para fazer estudos sobre possíveis alternativas para a privatização da companhia. Informação foi apurada pelo Pipeline, do Valor Econômico, e confirmada pela empresa nesta segunda-feira (17).

Às 16h11 (horário de Brasília), os papéis da companhia recuavam 0,89%, cotados a R$ 39.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais já havia informado a contratação da consultoria Ernst & Young para avaliar o modelo de desestatização – se será por meio de leilão ou via follow-on na bolsa, similar à operação da Sabesp (SBSP3). A companhia também contratou o escritório Stocche Forbes como assessor jurídico.

Sobre a privatização da Copasa

A privatização da Copasa já vinha sendo discutida; em agosto de 2025, a o PL (Projeto de Lei) que autoriza a privatização da companhia começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e, segundo o Pipeline, está previsto para ser avaliado hoje pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) estadual.