A Marisa (AMAR3) informou que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinou a republicação dos resultados de 2022 a 2025 para inclusão de provisões relacionadas a processos tributários de sua controlada indireta M Serviços Ltda.
O ofício da Superintendência de Relações com Empresas abrange as demonstrações financeiras anuais de 2022 a 2024 e os formulários trimestrais de 2023 a 2025.
Segundo a companhia, seus assessores jurídicos avaliam a probabilidade de perda como “possível”, o que dispensaria provisão.
A empresa destacou ainda que obteve decisão administrativa favorável em um dos processos. Mesmo assim, a CVM entendeu que a contabilização deveria ter sido feita.
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A auditoria independente já havia registrado ressalva nas demonstrações de 31 de dezembro de 2024, apontando que, se consideradas as decisões desfavoráveis em autos de infração dos exercícios de 2011 e 2012, a probabilidade deveria ser classificada como “provável”, exigindo provisão conforme a ICPC 22/IFRIC 23.
Segundo o relatório, o passivo não circulante estaria subavaliado em R$ 195,6 milhões e o patrimônio líquido superavaliado em igual valor, além de prejuízo do exercício subavaliado em R$ 40,9 milhões.
A Marisa encerrou 2024 com prejuízo líquido de R$ 315,8 milhões.
A varejista informou que ainda analisa a decisão da CVM e pode recorrer com pedido de efeito suspensivo.
