
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou, nesta segunda-feira (15), um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o político cumpra prisão domiciliar. Os advogados alegam a necessidade de uma cirurgia urgente, indicada pela equipe médica.
Segundo a defesa, o pedido se apoia em um exame de ultrassom realizado no domingo na Superintendência da Polícia Federal, onde Bolsonaro está preso. O exame apontou duas hérnias inguinais, que exigiriam intervenção cirúrgica imediata, conforme o documento.
No requerimento enviado ao STF, os advogados afirmam que o quadro clínico piorou desde a última manifestação à Corte. Eles descrevem o estado de saúde como grave e progressivo, argumento usado para reforçar o pedido de urgência.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica independente. O magistrado questionou exames anteriores apresentados pela defesa, que tinham mais de três meses.
Após essa decisão, a defesa optou por produzir um novo exame atualizado. Os advogados destacam que o ultrassom é um procedimento rápido, não invasivo e que dispensa sedação, podendo ocorrer no próprio local de custódia.