
A dívida bruta do governo registrou alta em novembro, quando o setor voltou a registrar déficit primário. De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Banco Central.
A dívida pública do país como proporção do PIB fechou novembro em 79,0%, 78,4% no mês anterior e em linha com o esperado por economistas. Já a dívida líquida do setor público foi a 65,2% do PIB, de 64,8% no mês de outubro.
Em novembro, o setor público registrou déficit primário de R$ 14,420 bilhões, relativamente acima da expectativa de economistas. Em outubro, o setor público teve um superávit de R$32,392 bilhões.
No acumulado em 12 meses, o déficit primário correspondeu a 0,36% do PIB. Considerando também as despesas com juros, o déficit nominal ficou em 8,13% do PIB.
Dívida pública já havia sido a maior desde 2021
Entre setembro e outubro, segundo dados divulgados pelo Banco Central, a dívida bruta do governo geral (DBGG) avançou. Nesse contexto, o indicador não registrava níveis tão elevados desde outubro de 2021, quando estava em 79,52%, o que sinaliza uma pressão crescente sobre as contas públicas brasileiras.
Além disso, em valores absolutos, o endividamento saltou de R$ 9,748 trilhões para R$ 9,856 trilhões no período. Vale destacar que a DBGG abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, mas exclui o Banco Central e as empresas estatais.