Donald Trump, Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro durante a cúpula do G-20 no Japão 28-6-19 Foto: Agência O Globo
Donald Trump, Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro durante a cúpula do G-20 no Japão 28-6-19 Foto: Agência O Globo

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta sexta-feira (12) a decisão do governo dos Estados Unidos de retirar o ministro  Alexandre de Moraes da lista de sanções da Lei Magnitsky. Em nota publicada nas redes sociais, o parlamentar afirmou ter recebido a informação “com pesar”.

De acordo com Eduardo Bolsonaro, o Brasil perdeu uma “janela de oportunidade” para enfrentar o que ele classificou como problemas estruturais do país. Além disso, o deputado avaliou que o episódio expôs fragilidades do cenário político interno.

O comunicado foi assinado em conjunto com Paulo Figueiredo, neto do último presidente do regime militar e aliado próximo do parlamentar.

No texto divulgado, os dois agradeceram o apoio do então presidente Donald Trump ao longo do processo. Além disso, mencionaram o que chamaram de uma “grave crise de liberdades” no Brasil.

Decisão ocorre após negociações diplomáticas

O governo americano não apresentou explicações oficiais para a retirada de Moraes e de sua esposa da lista de sanções. No entanto, a decisão ocorreu após negociações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

Além disso, o tema entrou na pauta de conversas diretas entre o presidente Lula e Donald Trump nos últimos meses.

A Lei Magnitsky autoriza os Estados Unidos a aplicar punições econômicas a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. As medidas incluem bloqueio de bens, restrições financeiras e proibição de entrada em território americano.