A Embraer (EMBR3) anunciou que entregou 46 aeronaves no segundo trimestre deste ano, um número inferior à expectativa do BTG Pactual, que previa 51 entregas para o período.
Comparado ao mesmo período de 2023, o volume de entregas diminuiu em uma unidade. O backlog total atingiu US$ 21,1 bilhões, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior.
Essa estabilidade é resultado de um backlog reduzido na área de Defesa e Segurança (D&S) devido à entrega do KC-390 para Portugal, mas foi compensada por um aumento no backlog da aviação comercial e executiva, conforme análise do BTG.
Apesar de uma ligeira queda nas entregas de aviação executiva, os desempenhos superiores ao esperado na aviação comercial e a entrega do KC-390 deverão impulsionar os resultados da companhia no segundo trimestre de 2024 (2T24), de acordo com o relatório assinado pelos analistas Fernanda Recchia, Lucas Marquiori e Marcelo Arazi.
As ações ordinárias da Embraer na B3 subiam 3,09%, a R$ 42,32, por volta de 10:42 (horário de Brasília).
Embraer (EMBR3): Bradesco BBI sobe preço-alvo e vê alta de 45%
De maneira geral, em julho, ações da Embraer (EMBR3) não tiveram grande destaque. Apresentando uma queda de 0,91%. No entanto, as expectativas permanecem positivas, com os papéis ainda acumulando uma alta de cerca de 60% no ano.
O Bradesco BBI revisou suas projeções para as ações da fabricante de aviões Embraer e destacou que, desde que passou a recomendar a empresa como uma de suas preferidas em setembro de 2023, os papéis avançaram mais de 80%, superando o desempenho do Ibovespa em mais de 72 pontos percentuais (p.p.).
Sendo assim, o banco reiterou sua recomendação de desempenho acima da média (outperform) para as ações da Embraer, aumentando o preço-alvo de R$ 38 para R$ 52,00, o que representa um potencial de valorização de 45%.