Queda de 25,2%

Energisa (ENGI11) tem lucro de R$ 490 milhões no 2T25

A receita líquida ajustada cresceu 14,7% no trimestre encerrado em junho, totalizando R$ 7 bilhões

Energisa (ENGI11): BNDES quer vender 11% da companhia
Energisa (ENGI11) / Foto: Divulgação

A Energisa (ENGI11) registrou lucro líquido consolidado de R$ 489,8 milhões no segundo trimestre de 2025, queda de 25,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado foi de R$ 655 milhões. Os números foram divulgados na noite de quinta-feira (7).

Segundo a companhia, um dos fatores que impactaram o lucro foi a marcação a mercado da opção de compra de ações das subsidiárias Energisa Participações Minoritárias (EPM) e Energisa Participações Nordeste (EPNE).

A receita líquida ajustada cresceu 14,7% no trimestre encerrado em junho, totalizando R$ 7 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 22,6% na base anual, alcançando R$ 2,17 bilhões.

A dívida líquida subiu 17,9% em relação ao 2T24, chegando a R$ 27,64 bilhões. Com isso, a alavancagem — medida pela relação dívida líquida/Ebitda — avançou para 3,2 vezes, ante 2,7 vezes no mesmo período do ano anterior, segundo dados do Valor.

Relembre: Energisa (ENGI11): consumo consolidado de energia cresce 11,9% em julho de 2024

Nas áreas de concessão do Grupo Energisa (ENGI11) o consumo consolidado de energia chegou a 3.349 gigawatts-hora (GWh) em julho, um aumento de 11,9% na comparação anual, maior taxa em 18 anos, segundo a companhia.

O avanço no consumo de energia do segmento industrial da empresa foi de 15,7%, seguido pelo rural, que teve uma alta de 14,7%. 

Já os setores residencial e comercial registraram elevações nas casas de 13,7% e 6,9%, respectivamente, na comparação anual.

No período mensal em questão, todas as nove distribuidoras da Energisa apresentaram alta no consumo consolidado de energia, impulsionadas, em grande parte, pelo consumo residencial.

A Energisa Mato Grosso do Sul foi a divisa que apresentou maior crescimento anual do consumo, em 22,5%. Nesse caso, o segmento industrial foi a maior influência sobre o resultado, mesmo que os clientes residenciais tenham sustentado as altas temperaturas.