Economia americana

EUA: Expectativas de inflação para 1 e 5 anos ficam estáveis, diz Fed de NY

As expectativas de inflação para o prazo de um ano permaneceram em 3,0%, enquanto as estimativas para o prazo de cinco anos continuam nos mesmos 2,8%

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EUA / Foto: Freepik

As expectativas de inflação nos EUA se mantiveram estáveis tanto no curto quanto no longo prazo. No entanto, houve uma leve recuperação das expectativas no médio prazo, após uma queda acentuada no mês passado, conforme informado pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York nesta segunda-feira (9) em sua Pesquisa de Expectativas do Consumidor referente a agosto.

De acordo com os dados da pesquisa, as expectativas medianas de inflação para um ano se mantiveram em 3,0%, enquanto as projeções para cinco anos continuaram nos 2,8% registrados na pesquisa anterior.

No entanto, as expectativas medianas de inflação para três anos mostraram uma leve recuperação em relação à leitura mais baixa de julho, subindo de 2,3% para 2,5%.

A pesquisa também revelou que as expectativas médias de crescimento dos preços das casas aumentaram de 3,0% para 3,1% entre julho e agosto. Os americanos esperam um aumento de 3,8% nos preços da gasolina (0,1 ponto percentual a mais do que a estimativa de julho) e uma alta de 7,3% nos aluguéis (+0,2 ponto percentual).

As expectativas médias de desemprego – que refletem a probabilidade média de que a taxa de desemprego nos EUA seja mais alta daqui a um ano – subiram para 37,7% em agosto, em comparação com 36,6% em julho.

Além disso, a mediana das expectativas de crescimento dos gastos das famílias subiu 0,1 ponto percentual em um mês, atingindo 5,0%.

EUA criam 142 mil vagas de emprego em agosto, aponta payroll 

Os EUA criaram 142 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês de agosto. O dado, divulgado nesta sexta-feira (6) pelo Departamento do Trabalho, veio menor que o esperado por analistas.

A estimativa dos analistas, conforme o consenso LSEG, era que o payroll apontasse que os EUA criaram um total de 160 mil vagas em agosto.

A taxa de desemprego ficou em 4,2%, menor que os 4,3% computados no mês anterior. Era esperada pelos analistas uma taxa de 4,2%.

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