Fifa agrava punições e multa de até R$ 34 mi em casos de racismo

A Fifa anunciou uma atualização importante em seu Código Disciplinar, focando no endurecimento das multas financeiras contra atos de racismo. 

Dessa forma, essa mudança impacta diretamente as finanças de clubes e associações, que poderão ser penalizados com valores de até R$ 34 milhões. 

Com isso, a entidade reforça a responsabilidade econômica no combate à discriminação no futebol mundial.

Fifa aumenta multas financeiras no novo Código Disciplinar para combater racismo

O novo Código Disciplinar da Fifa estabelece multas mínimas de 20 mil francos suíços (aproximadamente R$ 137 mil) para clubes e associações que cometem atos racistas. 

Porém, a grande novidade é o teto máximo de 5 milhões de francos suíços — equivalente a R$ 34 milhões — que supera em muito o limite anterior, de 1 milhão de francos suíços (R$ 6,8 milhões). 

Portanto, a entidade adota uma postura mais rigorosa no aspecto financeiro.

Impacto financeiro do novo Código Disciplinar para clubes e federações

Além das multas elevadas, o Código prevê outras sanções econômicas, como restrição de público, que afeta diretamente a receita com ingressos e patrocínios. 

Ademais, em casos de reincidência, a Fifa pode punir clubes com dedução de pontos, rebaixamento e até exclusão de competições. 

Consequentemente, essas penalidades resultam em perda de premiações, visibilidade e acordos comerciais.

Prazo para adequação ao novo Código Disciplinar da Fifa pode afetar finanças de associações

As federações e associações-membros devem atualizar seus regulamentos até 31 de dezembro para cumprir as novas regras. 

Caso não o façam, a Fifa pode intervir diretamente e recorrer ao CAS (Corte Arbitral do Esporte). 

Dessa forma, as entidades enfrentam pressão para investir em compliance e programas de prevenção, gerando custos adicionais.

Fifa reforça compromisso financeiro contra racismo com o novo Código Disciplinar

A Fifa publica o novo Código Disciplinar para responsabilizar financeiramente os infratores. 

Segundo o presidente Gianni Infantino, a luta contra o racismo é prioridade global, e as medidas econômicas são essenciais para garantir mudanças efetivas. 

Assim, a elevação das multas mostra que o custo das práticas discriminatórias no futebol será cada vez maior.

Com essas novas regras, o futebol mundial entra em uma nova fase, na qual a justiça financeira se torna peça-chave no combate ao racismo. 

Portanto, os clubes e associações precisarão adaptar seus orçamentos e gestão para evitar penalidades severas.