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Fitch retira notas de crédito da Gol (GOLL4) por razões comerciais

No início da tarde desta quarta-feira (7), os papéis da Gol avançaram 2,83%, cotados a R$ 1,09

Gol (GOLL4)
Gol (GOLL4) (foto: Reprodução/Facebook)

A Fitch Ratings removeu as notas de crédito em moedas estrangeiras e local “D” da Gol (GOLL4), por razões comerciais. Os analistas da empresa reiteraram as notas antes de retirá-las, como reflexo do processo de recuperação judicial (Chapter 11) ainda em curso nos EUA.

“Apesar da melhora da geração de caixa desde a pandemia, o incremento das despesas de arrendamento após reduções e adiamentos durante a crise, além das elevadas taxas de juros, têm pressionado a geração de fluxo de caixa livre da Gol”, afirmaram os analistas da Fitch.

Segundo a metodologia da agência, a nota “D” aponta inadimplência de obrigações e significa que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, intervenção administrativa, liquidação ou outro processo semelhante.

No início da tarde desta quarta-feira (7), os papéis da Gol avançaram 2,83%, cotados a R$ 1,09. Já por volta das 15h34 (horário de Brasília), as ações registravam alta de 1,89%, a R$ 1,08.

Azul (AZUL4): Fitch rebaixa perspectiva de nota de crédito para negativa

Fitch Rating, uma das maiores agências de classificação de risco de crédito, rebaixou as perspectiva da Azul (AZUL) de estável para negativa.

De acordo com o relatório, a mudança é em decorrência das “pressões de queima de caixa da Azul, devido às suas elevadas despesas com arrendamento e juros, à depreciação do real e às volatilidades dos preços dos combustíveis”, disse a agência.

A Fitch ainda destacou a “significativa dependência” da aérea “no acesso ao mercado de crédito para financiar sua geração de fluxo de caixa livre negativa e manter níveis de liquidez saudáveis”.

Na avaliação da agência, as métricas de crédito da Azul estão relativamente adequadas, contudo, a aérea deve continuar tendo fluxo de caixa negativo até 2025.

Com isso, a Azul (AZUL4) precisará de financiamento adicional devido à reestruturação do pós-pandemia e ao seu programa de investimentos, que prevê, entre outras coisas, a modernização da frota.

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