Segundo a coluna Capital, do jornal O Globo, a fusão das companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) pode resultar na manutenção das marcas separadas, permitindo que cada uma opere de maneira independente.
Nesse arranjo, a Azul integraria a Abra, a holding formada pela colombiana Avianca e pela Gol, e ganharia um assento no conselho da empresa, conforme relatado pela publicação. Essa estrutura permitiria a preservação das culturas operacionais distintas de cada companhia.
A previsão é de que o anúncio da fusão ocorra ainda este ano, mesmo que em uma versão preliminar. Assim, todos os processos regulatórios e de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) seriam adiados para o próximo ano.
A Gol registrou um prejuízo líquido de R$ 544 milhões em agosto, comparado a R$ 221 milhões em julho, e a empresa acumulava uma dívida líquida de R$ 28,4 bilhões. Em janeiro deste ano, a companhia solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos.
Por sua vez, a Azul está em negociações com credores, tendo firmado um acordo comercial com arrendadores e fabricantes de equipamentos para converter suas dívidas em uma participação equivalente em ações da companhia aérea.
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) avançam em conversas por fusão
As negociações entre as companhias aéreas Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4), que estavam em um estado de inatividade, finalmente retomaram seu andamento.
As informações são da repórter Maria Luíza Filgueiras, do site Pipeline, associado ao jornal Valor Econômico. As tratativas haviam esfriado durante a renegociação da Azul com seus credores.
Entretanto, com os avanços significativos nas discussões entre a aérea e seus arrendadores, espera-se que um acordo possa ser firmado ainda neste mês. Esse movimento reanima as especulações sobre uma possível fusão entre as empresas.
Fusão pode ser anunciada ainda neste ano?
Conforme fontes bem posicionadas sobre o andamento do processo, as companhias aéreas têm a intenção de divulgar a fusão, pelo menos em sua forma preliminar, ainda neste ano.
Entretanto, as etapas regulatórias, que envolvem a avaliação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), podem se estender até o próximo ano. Essa expectativa é vista como otimista, considerando a complexidade que permeia a operação de fusão entre as duas empresas aéreas.
Além disso, os desafios regulatórios e as análises detalhadas exigidas pelo CADE poderão influenciar o cronograma das negociações. Por isso, a antecipação do anúncio preliminar pode não garantir um processo fluido nas etapas seguintes.