Diz Ipec

Governo Lula é avaliado como bom por 35%; 34% reprovam a gestão 

A pesquisa também mediu a confiança dos brasileiros em Lula; segundo o levantamento, 45% dos entrevistados confiam (eram 46% em julho)

Presidente Lula (PT) sobre PIB
Presidente Lula (PT / Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa 1 ano e 8 meses com uma aprovação de 35% dos brasileiros, conforme revelado por uma pesquisa do Ipec divulgada nesta quinta-feira (12).

De acordo com o levantamento, essa é a porcentagem de entrevistados que avalia o atual governo como bom ou ótimo. Por outro lado, a pesquisa revela que 34% dos brasileiros consideram a gestão federal ruim ou péssima.

Em comparação com a rodada anterior, divulgada em julho deste ano, a aprovação ao governo Lula caiu 2 pontos percentuais, passando de 37% para 35%. O percentual de brasileiros que avaliam a gestão federal como ruim ou péssima aumentou de 31% para 34%.

Por outro lado, a proporção de entrevistados que classificam o governo Lula como regular diminuiu, passando de 31% em julho para 28%.

Aprovação pessoal do governo Lula

O Ipec também investigou a avaliação dos brasileiros sobre o estilo de governo do presidente Lula. Segundo a pesquisa, 49% dos entrevistados aprovam a forma como Lula está conduzindo o país, uma ligeira queda em relação aos 50% registrados em julho.

Em contrapartida, 45% desaprovam seu governo, comparado aos 44% da pesquisa anterior. O percentual de pessoas que não souberam ou preferiram não responder permaneceu inalterado em 6%.

Nova ministra de Lula é ré em caso de superfaturamento na Educação 

nova ministra dos Direitos Humanos do governo Lula, Macaé Evaristo (PT), é ré na Justiça de Minas Gerais sob a acusação de superfaturamento na compra de kits de uniformes escolares enquanto era secretária de Educação de Belo Horizonte em 2011.

Ela também chegou a ser acionada judicialmente pela mesma suposta prática quando foi secretária de Estado de Educação na gestão de Fernando Pimentel (PT), entre 2015 e 2018. 

Neste último caso, a agora ministra assinou um acordo de não persecução cível em 2022 e concordou pagar multa de R$ 10,4 mil, um mês do salário como secretária, para colocar fim a 13 processos judiciais por improbidade administrativa em casos envolvendo a compra das carteiras escolares.