Índice Econômico

IBC-Br, prévia do PIB, cai 0,34% em março, pior que o esperado

Em fevereiro, o IBC-Br avançou 0,40%, em linhas com as expectativas do mercado, marcando a quarta alta consecutiva do indicador

BC (Banco Central)
BC (Banco Central) / Foto: Leonardo Sá / Agência Senado

O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) recuou 0,34% em março, informou o BC (Banco Central) nesta quarta-feira (15). O dado veio pior que o esperado pelo consenso LSEG de analistas, que esperava queda de 0,25%.

Em fevereiro, o índice avançou 0,40%, em linha com as expectativas do mercado, marcando a quarta alta consecutiva do indicador. Em janeiro, o IBC-Br avançou 0,60%, acima do esperado.

Em relação a março de 2023, o indicador, que é considerado uma prévia do desempenho do PIB (produto interno bruto) brasileiro, mostrou queda de 2,18%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,68%.

No trimestre encerrado em março, o índice de atividade teve alta de 1,08% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve crescimento de 1.04%.

Focus: projeções para 2024 de inflação, PIB e Selic sobem

De acordo com o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (13), as projeções dos analistas para a inflação de 2024, bem como para a evolução do PIB e para a taxa básica de juros (Selic), aumentaram nesta semana.

A estimativa do IPCA para este ano aumentou de 3,72% para 3,76%, enquanto a previsão para a inflação de 2025 também subiu, de 3,64% para 3,66%. 

A projeção para 2026 permanece em 3,50%, o mesmo nível registrado nos últimos 45 boletins Focus, que também é a taxa esperada para a inflação de 2027.

Para o PIB, a mediana das projeções para 2024 aumentou de 2,05% para 2,09%, segundo Focus. A previsão para 2025 permanece em 2,0% pela 22ª semana consecutiva, enquanto a estimativa para 2026 se mantém em 2,0% há 40 semanas consecutivas. A projeção também é de 2,0% para 2027, há 42 semanas.

A projeção para a taxa básica de juros (Selic) deste ano registrou um novo aumento na semana, passando de 9,63% para 9,75%, enquanto a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%. 

Para 2026, a projeção subiu de 8,75% para 9,0%. A taxa esperada para 2027, que se mantinha em 8,50% há 39 semanas, avançou para 8,63%, de acordo com o Focus.