Foto de Towfiqu Barbhuiya na Unsplash
Quem se mantém minimamente informado ou demonstra algum interesse sobre investimentos sabe que o assunto é muito mais aprofundado e complexo do que possa parecer à primeira vista. Deixar o dinheiro rendendo na poupança, por exemplo, conta como uma forma de investimento, ainda que seja o mais básico (e muitas vezes de custo-benefício ruim).
O mundo dos investimentos, porém, vai muito além disso, e é justamente por ir tão além que muita gente que está começando agora, seja por só ter se interessado agora, seja por simplesmente ser jovem, se vê intimidada.
Este artigo tem por objetivo auxiliar quem quer começar a mexer com isso. Falaremos desde a poupança, que é uma opção válida, até aspectos mais avançados, como conversões de 1 BTC to BRL, isto é, transações em criptomoeda, e muito mais.
Criptomoedas e ativos virtuais
As criptomoedas, especialmente o Bitcoin, são um assunto muito frequente hoje. A tempo: trata-se de uma moeda virtual, ou seja, sem nenhum tipo de lastro ou existência material (física), mas de alto valor.
Dessa forma, pode ser que seu primeiro pensamento seja: comprar criptomoedas é o melhor negócio possível! De fato, pode ser uma boa ideia, mas não há nenhuma garantia de sucesso. Como todo investimento, ele envolve riscos.
No caso das criptomoedas, pode ser uma boa ideia usar uma plataforma intermediadora para fazer seus investimentos, como a Binance. Esse tipo de serviço protege especialmente os usuários iniciantes, que ainda não têm a expertise para fazer transações no estilo Peer-to-Peer (P2P), que é negociar diretamente com outros players.
Renda Fixa
A Renda Fixa é qualquer tipo de investimento em títulos cujos retornos sejam indexados por taxas de juros nacionais – como por exemplo a SELIC. Na verdade, existem vários produtos que entram como renda fixa; o que eles têm em comum é que o investidor já sabe quais serão os juros aplicados desde o início.
Abaixo veremos os principais produtos da Renda Fixa no Brasil.
Tesouro Direto
Embora as criptomoedas sejam uma alternativa atraente pela volatilidade, não é uma boa ideia colocar todos os ovos na mesma cesta e não diversificar. É possível fazer investimentos mais seguros do que elas, e ao mesmo tempo muito mais rentáveis do que a poupança.
Um dos melhores exemplos desse tipo de alternativa é o tesouro direto, que é uma alternativa criada em 2002 com o objetivo de democratizar o acesso a investimentos diretos no governo.
Aliás, esse é um bom resumo do que é o Tesouro Direto: emprestar dinheiro para o Governo Brasileiro. O mais interessante dessa opção é que, além de poder ser feita em basicamente qualquer banco ou corretora, os valores permitidos para investir começam bem menores: cerca de R$30.
CDB
Sigla para “Certificados de Depósito Bancário”, os CDBs são um investimento bem conhecido e que pode ser feito em aplicativos de bancos tradicionais e também os mais modernos e sem agências. Esse tipo de investimento segue exatamente a lógica do tesouro direto, com a diferença de que, ao invés de emprestar seu dinheiro para o governo como um todo, o investidor está emprestando seu dinheiro para um banco.
Os CDBs são indicados porque são investimentos relativamente seguros e com bom retorno em um cenário de juros altos. Entretanto, há bancos menos confiáveis que outros. Para isso, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) existe, para garantir investimentos de até R$ 250 mil caso o banco vá à falência, por exemplo.
Poupança
Sim, a velha conhecida poupança também é um investimento de renda fixa, porque o investidor sabe quais juros serão aplicados sobre ela. A grande questão é que, no caso da poupança, como é um investimento de risco zero, os juros são os mínimos permitidos, por isso o rendimento é muito baixo.
Opções de renda variável
As sugestões acima são de renda fixa, ideal para quem está começando agora a lidar com investimentos sérios. Todavia, existem muitas outras alternativas, entre elas as opções de renda variável.
Aqui entram categorias como Fundos Imobiliários, ações na bolsa, ETFs e outros. Vale a pena conhecer mais sobre isso, caso você se interesse. O importante é ter em mente o que eles têm em comum: são investimentos de risco maior.
Diferente da renda fixa, na variável você não sabe se seu investimento efetivamente vai render, ou se vai baixar em valor. É um setor mais dinâmico, e requer mais expertise e atenção para se navegar.