Lucro de R$ 10,9 bi

Itaú (ITUB4) segue atento às 'dinâmicas do mercado' para 2025, diz analista

A forte distribuição de dividendos do Itaú reforçou o compromisso do banco com seus acionistas, consolidando sua posição

Foto: Divulgação
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O Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou na noite de quarta-feira (5) seu balanço do quarto trimestre de 2024. O lucro recorrente gerencial foi de R$ 10,9 bilhões no período, um crescimento de 15,8% na comparação anual.

Para o primeiro trimestre de 2025, Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, avalia que, mesmo com a projeção de desaceleração no ritmo de crescimento do crédito, o banco segue atento às dinâmicas do mercado e está preparado para ajustar suas operações conforme necessário.

O especialista também destacou que a forte distribuição de dividendos, anunciada na quarta-feira, reforçou o compromisso do Itaú (ITUB4) com seus acionistas, consolidando sua posição de destaque no setor bancário brasileiro.

“Em resumo, o Itaú Unibanco demonstrou solidez em seus resultados recentes e mantém uma perspectiva cautelosamente otimista para o início de 2025, estando preparado para ajustar suas estratégias conforme as condições econômicas evoluam”, completou o analista.

Itaú (ITUB4): 4T24 evidencia estratégia de crescimento sustentável, diz analista

Com um lucro recorrente gerencial de R$ 10,9 bilhões no período, o banco mantém as perspectivas otimistas dos analistas em relação ao seu desempenho. Para Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, o resultado evidenciou a eficácia “de sua estratégia de crescimento sustentável e gestão de riscos”.

“A expansão da carteira de crédito e a redução da inadimplência são indicativos de uma abordagem prudente e eficiente”, afirmou Lima.

Além disso, o Itaú conseguiu reduzir a inadimplência em um ano que o analista de investimentos e sócio da Top Gain, Douglas Sousa, descreveu como “desafiador para os brasileiros”, devido à taxa de juros elevada, superior a 12%.

Em todo o ano de 2024, o Itaú registrou um lucro de R$ 41,4 bilhões, equivalente a um incremento de 18% em relação a 2023.

Por outro lado, a Ativa Investimentos pontuou que, do lado negativo, o spread ajustado ao risco foi comprimido em relação ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), fator que pode gerar receios para 2025. Contudo, a casa destaca que “o banco demonstra confiança ao reportar um guidance com crescimento da margem com clientes entre 7,5% e 11,5%”.

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