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Lagarde: inflação na Europa pode atingir meta de 2% antes do previsto

“Estou absolutamente confiante de que atingiremos essa meta de forma sustentável no decorrer de 2025”, disse Lagarde

Christine Lagarde / Foto: Reprodução/Redes Sociais
Christine Lagarde / Foto: Reprodução/Redes Sociais

A inflação da zona do euro está desacelerando e pode atingir a meta de 2% antes do esperado. A afirmação foi feita pela presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde, nesta terça-feira (22).

“Estou absolutamente confiante de que atingiremos essa meta de forma sustentável no decorrer de 2025”, disse Lagarde, de acordo com o InfoMoney.

Quando questionada se isso pode acontecer antes do último trimestre de 2025, como estimado recentemente pelo BCE, ela comentou que “esse seria meu desejo”.

Contudo, a possibilidade de a inflação cair abaixo da meta pode pressionar o crescimento econômico, disse o governador do Banco de Portugal e diretor do BCE, Mário Centeno.

Com isso, ele solicitou uma “redução gradual, constante e previsível da taxa de juros” até seu nível neutro, que, segundo ele, seria “talvez 2% ou um pouco menos”.

O BCE reduziu os juros pela terceira vez ainda em 2024, e os investidores agora esperam cortes em cada uma das próximas quatro ou cinco reuniões do Banco Central, à medida que surgem sinais de que a inflação pode desacelerar mais rapidamente do que o esperado inicialmente.

Lagarde reconhece que economia da Europa está mais fraca que esperado

A presidente do BCE (Banco Central Europeu), Christine Lagarde, declarou na quinta-feira (17) que os dados indicam que a economia da zona do euro está “um pouco mais fraca” do que o previsto.

A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa do BCE, após a instituição anunciar a decisão de cortar as taxas de juros em 25 pontos-base.

Lagarde acrescentou que o BCE espera que a economia se fortaleça com o tempo, mas que os riscos para o crescimento econômico continuam inclinados para o lado negativo.

A dirigente descartou a possibilidade de uma recessão na Europa, mas afirmou que as tensões geopolíticas representam um risco para a elevação da inflação.

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