Expert XP 2024

Lira não cita sucessão e garante: ‘ninguém vai dar cavalo-de-pau'

Arthur Lira falou um pouco sobre os destaques de sua gestão. Segundo ele, no período, a “prática tributária ficou mais previsível”

Arthur Lira/ Foto: BP Money
Arthur Lira/ Foto: BP Money

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), não falou publicamente sobre a preferência por um dos candidatos à sua sucessão no comando da casa neste sábado (31), durante participação no painel da Expert XP 2024.

Lira está em seu segundo mandato na presidência da Câmara e não poderá mais ser reeleito. Os três pré-candidatos à sua sucessão são Elmar Nascimento (União Brasil) — que seria o cotado para ser a preferência de Lira —, Marcos Pereira (Republicanos) e Antonio Brito (PSD).

A eleição da Mesa Diretora da Câmara, bem como a do Senado, está marcada para fevereiro de 2025.

“Todos os candidatos postos até hoje fazem parte do mesmo grupo político que me elegeu e me reelegeu. Os três candidatos, além de amigos, foram meus eleitores nas duas eleições”, disse Lira durante durante o evento.

“Nós sentamos juntos, semanalmente, no colégio de líderes para discutir as pautas e as votações. É lógico que ninguém vai dar um cavalo de pau, qualquer que seja o nome escolhido entre os três”, acrescentou.

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Lira diz que gestão contribuiu para prática tributária mais previsível 

Arthur Lira, ainda durante o evento, falou um pouco sobre os destaques de sua gestão. Segundo ele, no período, a “prática tributária ficou mais previsível”.

“A principal matéria estruturante foi a Reforma Tributária, uma matéria muito improvável, discutida há quase 40 anos neste país, e mais improvável ainda era que votássemos na regulamentação, o que também foi feito”, disse Lira.

“Estamos finalizando outra ‘matéria’, porque os relatores trouxeram temas de tributação em algumas situações que merecem destaque”, acrescentou.

Em relação ao cenário econômico, ele afirmou que sua gestão na Câmara contribuiu muito para a segurança jurídica. Além disso, disse que houve movimentos significativos para “a abertura de novas perspectivas de investimento no Brasil, tornando o país mais previsível em termos de prática tributária”.