Locadora de veículos

Localiza (RENT3): Conselho autoriza empréstimo de até US$ 300 mi

Companhia também vai contratar operações de derivativos para fins de proteção de eventuais riscos de variação cambial decorrentes do empréstimo

Localiza
Localiza / Divulgação

O conselho de administração da Localiza (RENT3) autorizou, nesta terça-feira (10), a captação de até 300 milhões de dólares em um empréstimo junto à International Finance Corporation (IFC).

A decisão foi formalizada na ata da reunião divulgada pela empresa especializada em aluguel de veículos e gestão de frotas.

A operação contará com uma garantia fidejussória adicional fornecida pela Localiza Fleet S.A. e pela Companhia de Locação das Américas.

Além disso, a administração recebeu autorização para contratar operações de derivativos, com o objetivo de proteger a companhia contra possíveis riscos de variação cambial associados ao empréstimo.

Como membro do Grupo Banco Mundial, o IFC é a principal instituição global de desenvolvimento voltada para o setor privado em países em desenvolvimento.

Localiza (RENT3): mais 2 ‘bancões’ reiteram compra 

Após uma semana muito volátil para os papéis da Localiza (RENT3), em meio à repercussão de resultados decepcionantes, que levaram a uma contração de 18,5% em apenas dois pregões, o Itaú BBA e o JPMorgan atualizaram suas visões em relação à locadora de veículos, mantendo a recomendação de compra.

Além disso, cabe ressaltar que, na última sexta-feira (16), as ações da Localiza (RENT3) já haviam subido 8,7% com comentários otimistas de Goldman Sachs e Bank of America.

Apesar das crescentes e justificadas preocupações com o modelo de negócios e a execução da gestão, o JPMorgan ainda acredita que a empresa pode seguir gerando retornos superiores ao de seu custo de capital de forma sustentável. 

Conforme estimativas do JPMorgan, a empresa deve entregar R$ 3,8 bilhões em lucros em 2025 (ou R$ 3,6 bilhões, exceto o benefício fiscal referente à amortização do ágio), 6% inferior ao consenso da “Bloomberg”.

Como resultado, o banco norte-americano acredita que a ação está sendo negociada a 11,9 vezes o Preço/Lucro estimado para 2025, no limite inferior de sua faixa de avaliação pré-pandemia de 10 a 30 vezes P/L para os próximos 12 meses, e também próxima às mínimas históricas em termos de Valor Empresarial/Valor da Frota e P/Valor Patrimonial Líquido.