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Lula vê dívida social do Brasil “impagável”

Presidente questionou custo de país não ter tomado medidas para melhoria da educação e reforma agrária no tempo certo

Presidente Lula
Presidente Lula / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (17) que considera a dívida social do Brasil “impagável”.

Ele também levantou questionamentos sobre o custo de não ter implementado medidas sociais adequadas, como melhorias na educação e reforma agrária, no momento oportuno.

Durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Lula criticou o fato de que sempre que o governo decide implementar algum programa, surgem artigos em jornais apontando críticas sobre os gastos do governo.

As declarações do presidente surgem em um momento de preocupação contínua entre os agentes do mercado financeiro sobre o compromisso de Lula com o equilíbrio das contas públicas.

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Lula defende regulação “urgente” das big techs: “não pagam imposto”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta terça-feira (16), a regulação “urgente” das big techs – gigantes da tecnologia. Segundo Lula, o governo deve enviar ao Congresso um projeto de lei em caráter de urgência ou uma medida provisória para tratar do tema.

“Eu sou a favor de que a gente tenha uma regulação. Uma regulação urgente porque essas empresas não pagam imposto no Brasil. Essas empresas ganham bilhões de publicidade, essas empresas têm muito lucro com a disseminação do ódio nesse país e no mundo inteiro. Então, eu acho que nós temos que tomar uma decisão”, disse Lula à Record.

O presidente defendeu que o tema seja levado aos fóruns internacionais, como as Nações Unidas, o G20, os Brics e o G7, a fim de encontrar “uma saída coletiva”, pois “o mundo está em risco” com a disseminação desses conteúdos.

“As aberrações que nós assistimos com a questão climática no Rio Grande do Sul, a quantidade de mentiras, sem nenhum respeito, sem nenhum pudor, o sofrimento das pessoas. E eram milhares de visualizações. Ou seja, gente ganhando dinheiro com a desgraça dos outros. Então, eu sou favorável à regulação”, afirmou Lula.