Ibovespa fecha em baixa pressionado por Wall Street

O dólar comercial fechou a R$ 5,25

Em um dia marcado com muita volatilidade, o Ibovespa encerrou esta terça-feira (14) em queda, pressionado pela desvalorização nas bolsas de Wall Street que voltaram a cair.

No Brasil, a Petrobras puxou as perdas em dia focado em notícias sobre a estatal. O presidente Joaquim Silva e Luna, afirmou hoje que nem todas as alterações de preços de combustíveis têm relação direta com atuações da estatal.

Também sobre a Petrobras, os papéis refletiram a fala do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a estatal que “deve ser lembrada de que os brasileiros são seus acionistas”.

Ainda aqui, o volume de serviços no Brasil avançou 1,1% em julho na comparação com junho, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A quarta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 5,8%. 

Nos EUA, o índice de preço ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês) de agosto teve alta de 0,3% frente julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14).

Já as bolsas asiáticas seguiram hoje com desempenhos diferentes entre si, com investidores à espera dos dados nos EUA. Em Hong Kong, os papéis do Evergrande Group caíram 11,87% após a incorporadora alertar para a perspectiva de um “declínio contínuo e significativo de vendas contratadas em setembro”.

O foco ainda segue sendo a bateria de indicadores que serão apresentados hoje à noite na China, incluindo os números de produção industrial e vendas no varejo relativos a agosto.

Por fim, na Europa, ontem Isabel Schnabel, do Banco Central Europeu, disse que a instituição está preparada para agir caso a inflação não recue antes do ano que vem.

Também ontem, o Reino Unido ameaçou suspender unilateralmente o protocolo da Irlanda do Norte – uma parte importante de seu acordo para o Brexit –, caso a União Europeia não mude seu posicionamento em negociações ligadas à implementação do acordo.

Ibovespa

O Ibovespa encerrou em queda de 0,19%, a 116.180 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,511 bilhões.

Dólar

O dólar comercial fechou em alta de 0,65% a R$ 5,257 na compra e a R$ 5,257 na venda. 

Índice pela tarde

Às 16h25 (horário de Brasília), o índice virava para queda de 0,27%, a 116.089 pontos. O dólar comercial avançava 0,73% a R$ 5,26.

Às 15h16 (horário de Brasília), o principal benchmark da bolsa regitstrava avanço de 0,28%, a 116.730 pontos. O dólar comercial subia 0,45% a R$ 5,25.

Ibovespa ao meio-dia

Às 11h01 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,01%, a 1116.417 pontos. O dólar comercial operava em alta de 0,21% a R$ 5,24.

O Ibovespa alterna entre perdas e ganhos após sua abertura, porém tentar seguir no positivo. Ações da Vale e de bancos têm ganhos no final desta manhã, entretanto, a Petrobras pesa nas negociações.

Como foi a abertura do Ibovespa?

Às 10h24 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 0,60%, a 117.096 pontos. O dólar comercial operava em queda de 0,26% a R$ 5,21.

Nesta terça-feira (14), o Ibovespa opera em alta diande dos dados da inflação do Estados Unidos, que ficou abaixo do previsto por analistas.

Nesta manhã, O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse durante um evento na manhã desta terça-feira (14) que a Selic será levada aonde for preciso (veja mais aqui).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o volume de serviços avançou 1,1% de junho para julho, indo para a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando ganhos de 5,8% no período (veja mais aqui). Com o resultado, o setor fica 3,9% acima do nível pré-pandemia registrado em fevereiro de 2020, além de chegar ao maior patamar desde março de 2016.

Pré abertura da Bolsa

O Ibovespa encerrou em alta na segunda-feira (13), puxado pelo dia tranquilo em Brasília e pelo bom desempenho em Wall Street, em que os cinco pregões consecutivos de quedas foram revertidos.

Na sessão desta terça-feira (14) atenção para as falas do presidente do Banco Central (BC), Campos Neto, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento público. Além disso, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, irá explicar o aumento dos preços dos combustíveis na Câmara dos Deputados.

Já no exterior, os índices futuros dos Estados Unidos operam próximos a estabilidade, enquanto investidores aguardam dados sobre inflação, medidos pelo índice de preços ao consumidor. É esperado um avanço de 0,4% em agosto, em relação ao mês anterior.

O índice de preços ao produtor dos EUA cresceu 8,3% em agosto, na comparação anual, sendo a maior elevação desde o início do cálculo do indicador, em novembro de 2010. Ainda no radar, a Federação Nacional de Negócios Independentes deve expor sua pesquisa sobre o desempenho de pequenos negócios do país.

Na zona do euro, investidores também aguardam indicadores econômicos norte-americanos.

O índice Sotxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, recua, com o setor de mineração liderando as perdas.

Um membro do Banco Central da Europa (BCE) declarou que a instituição está preparada para agir caso a inflação não diminua antes de 2022, como é esperado.

Na véspera, o Reino Unido ameaçou suspender unilateralmente o protocolo da Irlanda do Norte – uma parte relevante do acordo para o Brexit-, se a União Europeia não mudar seu posicionamento em relação às negociações nas ligas à implementação do acordo.

Já as bolsas asiáticas, tiveram um desempenho variado entre si, enquanto investidores também aguardam dados dos EUA.

No que diz respeito às commodities, os futuros do minério de ferro recuaram pela quinta sessão, indo para a menor cotação deste ano, devido às restrições à produção impostas pelo governo chinês, como informou o InfoMoney.

Confira os principais índices às 7h28:
 
ÁSIA
Nikkei 225 [+0,73%]
S&P/A SX 200 [+0,16%]
Hang Seng [-1,21%]
Shanghai [-1,42%]
 
EUROPA
DAX [+0,10%]
FTSE 100 [-0,28%]
CAC 40 [-0,42%]
SMI [+0,09%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
US 30 [+0,12%]
US 500 [+0,15%]
US Tech 100 [+0,07%]
US 2000 [+0,30%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,38%] US$ 1.787,55
Prata [-0,92%] US$ 23,578
Cobre [-1,06%] US$ 4,3210
Petróleo WTI [+0,67%] US$ 70,92
Petróleo Brent [+0,73%] US$ 74,05
Minério de ferro [-2,64%] US$ 129,66