A FIFA alcançou um marco histórico com a nova edição do Mundial de Clubes. No sábado, Gianni Infantino, presidente da entidade, anunciou que o torneio rendeu US$ 2,1 bilhões (R$ 11,66 bilhões).
O número impressiona. Ele representa quase nove vezes o faturamento anual do Flamengo, clube mais rico do país. Além disso, supera as receitas totais da Série A do Campeonato Brasileiro de 2024, que somaram R$ 10,2 bilhões.
Arábia Saudita impulsiona lucro da Fifa com investimento bilionário
A Arábia Saudita foi essencial para o sucesso financeiro do torneio. O país, que sediará a Copa do Mundo de 2034, apostou alto. O fundo soberano saudita (PIF) investiu US$ 1 bilhão na compra de 10% da plataforma de streaming DAZN.
Assim, viabilizou a venda dos direitos de transmissão por esse mesmo valor, que correspondeu a quase metade da arrecadação total.
Além disso, o PIF também patrocinou o evento. Ao todo, 13 empresas globais entraram como patrocinadoras oficiais, entre elas Coca-Cola, Bank of America, Visa e Qatar Airways. De forma estratégica, a FIFA vendeu todas as cotas de patrocínio disponíveis, o que reforçou a confiança do mercado na competição.
Bilheteria amplia resultado e reforça sucesso comercial do Mundial de Clubes
A FIFA informou que vendeu 2,5 milhões de ingressos para os 63 jogos do torneio. Embora não tenha revelado o valor obtido, dados de eventos anteriores ajudam a estimar.
Por exemplo, na Copa do Mundo de 2022, a venda de 3,2 milhões de entradas rendeu US$ 686 milhões. Portanto, o Mundial de Clubes de 2025 pode ter ultrapassado US$ 500 milhões em bilheteria, contribuindo de forma significativa para o faturamento total.
Em 2021, a FIFA arrecadou US$ 1,077 bilhão — valor referente a um ano inteiro sem Copa. O novo Mundial, sozinho, quase dobrou esse número. Isso confirma não só o êxito do torneio, mas também o novo protagonismo financeiro da Arábia Saudita no futebol global.
Infantino destacou: “Não há nenhuma outra competição de clubes que se aproxime de US$ 33 milhões por jogo”. Assim, a entidade elevou o status do Mundial de Clubes ao mais lucrativo do planeta, reforçando o poder do esporte como negócio global.