Com melhores produtos, XP se destaca na previdência em 2021

A previdência privada é um dos tipos de investimentos mais procurados por investidores que focam no longo prazo devido a uma menor taxação e por não haver incidência do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), que é o tributo cobrado sobre herança, para os beneficiários.

Conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), dentro das estatísticas de portabilidade, até agosto de 2021, os grandes bancos vêm cedendo mais seus recursos do que ganhando. Bradesco Seguros, Brasilprev, Caixa, Itaú e Santander perderam liquidamente R$ 11,8 bilhões entre os oito primeiros meses do ano, enquanto a XP lucrava R$11,1 bilhões em portabilidade, trazendo para a sua seguradora planos que eram dos concorrentes. 

O Assessor da BP Investimentos, Felipe Beltrão, esclarece que a XP tem realizado ao longo do tempo um movimento disruptivo em relação aos investimentos, onde no passado certos produtos eram acessíveis apenas para clientes de alta renda. Essa mudança na acessibilidade de investimentos também está sendo feita via previdência. O especialista informa ainda que os fundos da XP têm mais disponibilidade e sua rentabilidade tem sido muito superior na comparação com os bancos.

“A XP está fazendo grandes parcerias com assets [empresas que realizam a administração e gestão dos ativos dos seus clientes] para trazer novos fundos de previdência do mercado para dentro da corretora. Atualmente, a XP possui a maior plataforma de arquitetura aberta de previdência no mercado no Brasil, com uma série de bons produtos, não apenas de multimercados e renda variável, mas principalmente de renda fixa”, explica Beltrão. 

O especialista atribui o destaque da corretora, em relação à captação, ao movimento disruptivo que ela vem desenvolvendo, sobretudo na previdência privada. “A XP está cada vez mais competitiva nos produtos de multimercados e renda variável, mas também de renda fixa. A gente tem produtos de renda fixa hoje muito superiores aos que os bancos têm”, afirma. 

Beltrão ainda ressalta que nesse processo de mudança, que a companhia vem trazendo, tem despertado a atenção dos investidores para aplicação em VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) dentro da corretora, com foco maior no VGBL, por no longo prazo apresentar um queda na tabela regressiva de 35% para 10%. Muitos investidores que focam no longo prazo gostam mais da previdência pelo tributo ser mais baixo.