A TV Globo pretende renegociar os altos salários do entretenimento, de nomes como os apresentadores Luciano Huck, Marcos Mion e Ana Maria Braga.
De acordo com apuração do site NaTelinha, a emissora fez um estudo sobre a média de vencimentos praticados no setor audiovisual. Internamente, existe uma avaliação de que o mercado não está mais disposto a pagar salários milionários.
Esta realidade já bateu a porta das concorrentes. No início de 2023, a Record reduziu o salário fixo de Rodrigo Faro na renovação do contrato. Caiu de R$ 1,2 milhão para cerca de R$ 600 mil, maior valor praticado para um artista na emissora. No SBT, Ratinho, Raul Gil e Otávio Mesquita dividem as despesas e receitas das suas produções numa espécie de sociedade.
Devido ao novo cenário, a TV aberta quer colocar um teto máximo para pagamentos relacionados ao setor artístico, incluíndo contratos dos profissionais que estão na frente do vídeo.
Ainda segundo o Na Telinha, o fim do salário fixo acima de R$ 1 milhão será uma regra para todos os contratados na Globo. Luciano Huck, Fátima Bernardes, Marcos Mion, Ivete Sangalo, Ana Maria Braga, dentre outros, terão que renegociar seu vínculo com a emissora carioca. Atualmente, esses artistas estão com seus holerites bem acima do praticado no mercado e que a emissora não quer mais pagar.
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No entanto, os artistas poderão continuar retirando salários na casa do milhão, mas a maior parte desse valor estará vindo da venda de merchandisings. Desta forma, o faturamento estará relacionado a performance do famoso no mercado publicitário e da venda comercial do programa.
Globo inicia demissões em massa e dispensa jornalistas veteranos
A TV Globo está fazendo mudanças em seu quadro de funcionários no setor de jornalismo. No início deste mês, a companhia já havia anunciado que iniciaria demissões em massa, que devem durar até maio, segundo o colunista da “Veja”, Valmir Moratelli.
Os primeiros profissionais já foram demitidos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Entre eles estão jornalistas veteranos como Eduardo Tchao, Carlos de Lannoy, Flávia Jannuzzi, Marcelo Canellas e Mônica Sanches, do Rio.
O primeiro motivo levantado para a demissão em massa é o enxugamento na folha de pagamento da companhia.
