O fundador e CEO global do Nubank, David Vélez, vendeu 31 milhões de ações Classe A, correspondendo a cerca de 3% de sua participação no capital da instituição. De acordo com o Nubank, “a venda foi realizada exclusivamente por motivos de planejamento patrimonial”.
A venda ocorreu um dia após o Nubank divulgar os resultados do segundo trimestre, que registraram um lucro de US$ 487,3 milhões, superando as expectativas dos analistas.
As ações do Nubank acumularam uma alta de 62,7% neste ano e 89,5% nos últimos 12 meses, sendo cotadas em aproximadamente US$ 13,5. O valor do papel está próximo de seu recorde histórico de fechamento, de US$ 13,58, alcançado em 16 de julho.
Esta foi a segunda vez que o executivo vendeu ações do Nubank. Em agosto do ano passado, ele já havia vendido cerca de 25 milhões de papéis, também logo após a divulgação dos resultados do segundo trimestre.
Outra fundadora, Cristina Junqueira, também vendeu uma pequena parte de suas ações no Nubank, justificando a venda po“motivos de gestão pessoal de patrimônio e liquidez.”
Em relação ao terceiro fundador, o americano Adam Wible, não há informações públicas indicando que ele tenha vendido suas ações.
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Apesar da venda, Vélez continua sendo, de longe, o maior acionista do Nubank, com aproximadamente 20% do capital total e 75% das ações com direito a voto. Cristina Junqueira possui uma participação inferior a 3%, enquanto Adam Wible detém cerca de 2%.
Nubank (ROXO34) tem ações rebaixadas pelo UBS
As ações do Nubank (ROXO34) tiveram a classificação rebaixada de compra para neutra pelo UBS. Foi estabelecido o preço-alvo de US$ 13,50.
A alteração da classificação do Nubank (ROXO34) ocorre após um forte crescimento no valor dos papéis da companhia, que teve um aumento de cerca de 50% no acumulado do ano, após o crescimento de mais de 100% em 2023.
O Nubank emergiu como um dos 10 melhores desempenhos entre os mais de 170 bancos cobertos pelo UBS.
A capitalização de mercado atual do banco, de aproximadamente US$ 57 bilhões, é observada como um reflexo total do valor de suas iniciativas existentes. O UBS indicou que, mesmo que o potencial para uma nova reclassificação possa resultar de novos empreendimentos, como a introdução de empréstimos para automóveis ou hipotecas.
