Os acionistas da Oi (OIBR3) aprovaram, em uma assembleia geral extraordinária (AGE) realizada na sexta-feira (10), a consolidação das ações da empresa, na proporção de dez para uma.
Consequentemente, o capital social da empresa será dividido em 66 milhões de ações, das quais 64,4 milhões serão ações ordinárias e 1,6 milhão serão ações preferenciais.
Na sexta-feira, as ações ordinárias da Oi fecharam cotadas a R$ 0,66 e as preferenciais, a R$ 1,82. Assim, considerando esses valores de fechamento, após o grupamento, os papéis passariam a valer R$ 6,60 e R$ 18,20.
Os acionistas terão do dia 13 de maio até 14 de junho para ajustarem suas posições em lotes múltiplos de dez. A partir de 17 de junho, as ações da Oi serão negociadas apenas na proporção consolidada.
Quaisquer frações resultantes serão consolidadas e leiloadas na B3. Os fundos gerados serão distribuídos de forma proporcional entre os titulares das frações.
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A Oi (OIBR3) divulgou um prejuízo líquido de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024, mais que dobrando as perdas em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme anunciado pela empresa de telecomunicações nesta quarta-feira (8), à noite.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 204 milhões no primeiro trimestre deste ano.
A empresa atribuiu o desempenho do Ebitda principalmente à queda acelerada das receitas dos serviços não essenciais, especialmente os baseados em tecnologia de cobre, devido às atuais limitações regulatórias que afetam sua rentabilidade, além da estabilização do crescimento da fibra em 2023, impactada pelo cenário macroeconômico e competitivo, juntamente com o aumento anual dos custos de infraestrutura de fibra.
A margem Ebitda atingiu 10,9% entre janeiro e março deste ano, uma redução de 18 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023. A receita líquida totalizou R$ 2,2 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda de 12,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
