A Oi (OIBR3), que está em recuperação judicial, anunciou na última quarta-feira (4) que seus credores aprovaram a extensão do prazo para a conclusão da segunda rodada de venda da Unidade Produtiva Isolada (UPI) ClientCo — responsável pela carteira de clientes de banda larga fixa via fibra óptica — para 31 de dezembro de 2024.
O leilão anterior contou com apenas uma oferta, apresentada pela Ligga Telecomunicações, de propriedade do empresário Nelson Tanure.
A paranaense Ligga propôs R$ 1,03 bilhão pela compra total da Oi Fibra, valor significativamente inferior ao mínimo exigido de R$ 7,3 bilhões, resultando na rejeição da oferta pelos credores.
Oi (OIBR3): Cade aprova processo de aumento de capital de R$ 1,38 bi
A Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deu o aval, sem restrições, ao processo de aumento de capital da Oi (OIBR3), conforme previsto em seu plano de recuperação judicial.
O aumento de capital ocorrerá por meio da conversão de créditos detidos contra a companhia, totalizando R$ 1,39 bilhão, com a emissão de 264.091.364 novas ações ordinárias.
A decisão do Cade se tornará definitiva após 15 dias, desde que não haja contestação de terceiros ou intervenção do Tribunal Administrativo do Cade.
Além disso, a concretização do aumento de capital ainda está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Operadora pede à Justiça novo edital
A Oi (OIBR3), que está em processo de recuperação judicial, solicitou ao juízo responsável pela RJ a publicação do edital referente à segunda rodada de venda do serviço de banda larga Oi Fibra.
A proposta prevê que o leilão ocorra 15 dias corridos após a divulgação do edital no Diário da Justiça do TJ-RJ, dependendo da autorização da magistrada.
Essa iniciativa integra um conjunto de medidas adotadas pela operadora de telefonia para cumprir as metas definidas em seu plano de recuperação judicial.
No leilão anterior, apenas uma proposta foi apresentada, feita pela Ligga Telecomunicações, empresa do empresário Nelson Tanure.
A Ligga, empresa paranaense, fez uma oferta de R$ 1,03 bilhão pela totalidade da Oi Fibra. No entanto, de acordo com a Oi, a proposta ficou abaixo do valor mínimo exigido de R$ 7,3 bilhões, motivo pelo qual foi recusada pelos credores.