
A Oi (OIBR3) anunciou nesta quinta-feira (9) que recebeu os pedidos de renúncias de membros da sua diretoria, com efeitos a partir do dia 30 de setembro – data em que a Justiça interveio no processo de recuperação judicial da empresa e determinou o afastamento dos gestores.
Além disso, a Justiça ordenou a suspensão das obrigações extraconcursais da Oi pelo prazo de 30 dias.
Entre os membros da diretoria que deixaram seus cargos estão: Marcelo Milliet, CEO e Diretor de Relação com Investidores; Rodrigo Caldas, CFO; e os membros do conselho de Administração, Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas e Renato Carvalho Franco.
No mesmo momento, o gestor judicial da empresa ainda nomeou o comitê de transição, em cumprimento a decisão da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Foram nomeados: Fábio Wagner, André Tavares, Gustavo Roberto Brambila e Marcelo Augusto Leite de Moraes.
Decisão marca caminhada em nova fase de gestão da operadora em meio a processo de recuperação judicial.
Justiça manda leiloar bens de Romário para quitar dívida milionária
A Justiça do Rio de Janeiro determinou que uma mansão, uma lancha e três veículos pertencentes ao senador Romário (PL) sejam leiloados no próximo dia 23 de outubro. A venda dos bens tem como objetivo saldar uma dívida judicial de mais de 20 anos, referente ao rompimento de contrato com uma empresa prestadora de serviços da antiga boate Café do Gol, da qual Romário era sócio quando ainda atuava como jogador do Vasco.
O senador é acusado de ter transferido seus bens para nomes de familiares com o intuito de evitar a penhora. Em 2021, a Justiça fluminense havia autorizado o leilão, mas a decisão foi suspensa por uma liminar do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Contudo, informações do “M5PORTS” apontam que em setembro de 2025, o senador foi condenado em outro processo, no qual a Justiça entendeu que ele tentou ocultar seu patrimônio para impedir a execução da dívida.
Bens de Romário levados a leilão
Os itens que irão a leilão incluem uma mansão situada em um condomínio na Barra da Tijuca, avaliada em R$ 9 milhões, além de um Porsche (R$ 267 mil), um Audi (R$ 391 mil), um Peugeot (R$ 53 mil) e uma lancha estimada em R$ 1,1 milhão.
Em nota enviada ao portal Metrópoles, a defesa de Romário afirmou que ainda aguarda o julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e que está confiante na reversão da decisão. A equipe jurídica do senador argumenta que as cobranças são exageradas e que continuará lutando para garantir um desfecho justo.