Emprego nos EUA em novembro

Payroll vem acima de expectativas, com 227 mil vagas

Previsão do mercado era de geração de 200 mil empregos

numeros do payroll apontam recuperação
Payroll dos EUA fica acima das expectativas / Foto: Freepik

Foram criadas 227 mil vagas de emprego nos EUA em novembro, de acordo com dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (6). O número superou previsões de analistas, que esperavam a geração de 200 mil empregos, segundo o “Investing.com”.

Enquanto isso, a taxa de desemprego subiu de 4,1% para 4,2%, percentual dentro das expectativas, que previam mais pessoas buscando voltar ao mercado de trabalho após o deixarem temporariamente em razão da passagem dos furacões Helene e Milton.

Os dados de criação de empregos representam uma recuperação em relação a outubro, quando os furacões e greves prejudicaram a geração de vagas. Já que o mercado de trabalho está mais forte, o Fed (Federal Reserve) tem menos razões para mudanças na política monetária, uma vez que o risco de inflação aumenta.

Os números de emprego de outubro do Bureau of Labor Statistics também foram revisados para cima, de 12 mil para 36 mil.

Nos últimos 12 meses, os EUA tiveram uma média de 186 mil vagas criadas por mês. Portanto, o mercado segue aquecido, mesmo havendo sinais de queda em alguns setores.

Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm leve alta; mercado aguarda payroll

O número de norte-americanos solicitando auxílio-desemprego teve um aumento moderado na última semana, sinalizando que o mercado de trabalho segue sua trajetória de desaceleração gradual.

De acordo com dados do Departamento do Trabalho, os pedidos iniciais subiram em 9.000, alcançando 224.000 na semana encerrada em 30 de novembro, com ajustes sazonais. Economistas consultados pela Reuters haviam estimado 215.000 pedidos para o período.

Apesar do aumento nos pedidos, os números ainda são consistentes com um crescimento moderado do emprego, sugerindo uma recuperação das vagas fora do setor agrícola em novembro.

Esse crescimento ocorre após distorções no mercado causadas pelos furacões Helene e Milton, além das greves em fábricas da Boeing e outras empresas aeroespaciais.