Na avaliação do Itaú BBA, o mês de janeiro terminou de forma positiva para a Petrobras (PETR4). O reajuste de R$ 0,22 por litro (6,3%) no preço do diesel, antes do aumento do imposto estadual, mostra a autonomia da estatal na execução de sua estratégia comercial, segundo os analistas do banco.
O relatório do BBA aponta ainda que o ajuste posiciona os preços no meio da faixa de referência, alinhada à política de precificação adotada anteriormente. Atualmente, os preços do diesel estão 3% abaixo da paridade de importação (IPP) e 11% acima da de exportação (EPP), segundo o “InfoMoney”.
A recomendação do banco para a Petrobras seguiu como compra, com preço-alvo de R$ 49, devido ao forte potencial de dividendos (16% para 2025) e a decisão de reajustar o diesel reforçam a autonomia da empresa em sua estratégia comercial.
Em paralelo à elevação do preço do diesel pela estatal, o ICMS sobre diesel e gasolina também subiu no sábado, um reajuste de R$ 0,06 por litro e R$ 0,10 por litro, respectivamente. Dessa forma, o banco prevê ganhos de estoque para as distribuidoras de combustíveis.
Bofa reforça compra em Petrobras (PETR4) após anúncio de reservas
O Bofa (Bank Of America) reforçou recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR4) após a empresa ter suas reservas aprovadas e divulgadas para o público.
A Petrobras divulgou que suas reservas somaram 11,4 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em 31 de dezembro de 2024 em comparação com 10,9 milhões de boe no fim de 2023. O acréscimo foi considerado robusto pelo banco.
Analistas reforçam o otimismo com as ações já que o mercado estava preocupado que o desempenho da empresa fosse afetado por governança corporativa, preços dos combustíveis e dividendos. Como apurou o portal Invest.