O final do ano se aproxima e com ele a meta de obras propostas pelo prefeito de SP, Ricardo Nunes. Dados da prefeitura revelam que a intenção de entregar 8.390 obras está avaliada em 77%, ou seja, 6.490 ações, segundo o jornal Folha de São Paulo.
A pasta avaliou que do valor restante, 1797, 1615 serão concluídas dentro do prazo. 185 não serão concluídas, dentre essas, estão incluídas obras paralisadas por decisões judiciais ou rescisões de contrato. Os dados foram atualizados pela secretaria de planejamento e entregas prioritárias em setembro deste ano, a próxima atualização deve ser feita até o final do mês de dezembro.
A gestão ficou marcada por realizar novas obras de grande escala que custaram caro aos cofres públicos Unidades de saúde, instalação de parques públicos e canalização/drenagem são algumas das mudanças empreendidas pelo governo municipal.
Orçamento remanejado
Em uma revisão do orçamento de 2023, muitos projetos tiveram seus termos alterados de implantar para viabilizar. Esse foi o caso de 8 novos terminais de ônibus propostos, mas que não foram implantados. Em contrapartida, houve um grande investimento no recapeamento de vias.
Nunes remanejou R$549 milhões do orçamento para os projetos de pavimentação, houve uma movimentação no ministério público instalando uma investigação por improbabilidade administrativa. Há suspeita de interesse eleitoral, já que as obras foram o grande mote da campanha e do mandato do político.
Outra movimentação de 329, 9 milhões já haviam sido remanejados em 2023 para a operação “Tapa Buraco”. Os bairros que mais concentram obras atualmente são Campo Limpo e Capela do Socorro, esta última, porém, é a que teve menos obras concluídas desde o início do mandato de Freitas.
A educação lidera no setor de reformas, sendo a segunda secretaria com mais obras concluídas no período. Feitos principalmente nas unidades de educação infantil (CEI e Emei) e fundamental (Emef).