Banco Central / BC
Banco Central (BC)/ Foto: BC

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 17,5 bilhões em setembro, aumento em relação ao déficit de R$ 7,3 bilhões no mesmo mês de 2024.

O resultado foi composto por déficits de R$ 14,9 bilhões no Governo Central e R$ 3,5 bilhões nos governos regionais, enquanto as empresas estatais apresentaram superávit de R$ 1 bilhão.

Nos 12 meses encerrados em setembro, o setor público acumulou déficit primário de R$ 33,2 bilhões, o equivalente a 0,27% do PIB, ante R$ 23,1 bilhões (0,19% do PIB) no período até agosto.

Os juros nominais apropriados por competência somaram R$ 84,7 bilhões em setembro, frente a R$ 46,4 bilhões no mesmo mês do ano anterior. Segundo o BC (Banco Central), o aumento reflete a alta da taxa Selic e o crescimento do endividamento público, além da piora nas operações de swap cambial, que renderam R$ 13,4 bilhões em setembro de 2025, ante R$ 20 bilhões em 2024.

No acumulado em 12 meses até setembro, os juros nominais chegaram a R$ 984,8 bilhões (7,89% do PIB), ante R$ 819,7 bilhões (7,11% do PIB) um ano antes.

Com isso, o resultado nominal — que engloba o resultado primário e os juros — ficou deficitário em R$ 102,2 bilhões em setembro. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal atingiu R$ 1,018 trilhão, o equivalente a 8,16% do PIB, ampliando-se em relação ao déficit de R$ 969,6 bilhões (7,81% do PIB) registrado em agosto.