O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciará tarifas “massivas” sobre medicamentos importados nas próximas duas semanas. A medida, de caráter imediato, atingirá todas as empresas farmacêuticas que não possuam fábricas nos EUA.
O secretário do Comércio, Howard Lutnick, confirmou a decisão em entrevista à CNBC nesta terça-feira (29).
Trump exige produção local com novas tarifas sobre fármacos
Com o objetivo de fortalecer a indústria nacional, Trump pretende forçar empresas do setor farmacêutico a transferirem suas operações para os EUA. Lutnick explicou que o governo não aceitará mais que medicamentos essenciais sejam produzidos majoritariamente fora do país.
Além disso, ele reforçou que o prazo final para a definição das tarifas será 1º de agosto, o que indica uma movimentação rápida da administração.
Países que evitarem acordos enfrentarão as tarifas
De maneira clara, o secretário destacou que os países que não fecharem acordos comerciais com os EUA sofrerão as consequências. Trump cobra resultados em tempo recorde.
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“Esses acordos normalmente levam décadas, mas Trump quer resultados agora”, afirmou Lutnick. Portanto, Índia e outros mercados estratégicos precisam decidir rapidamente. Ainda assim, o presidente analisará cada caso individualmente.
Apesar da rigidez, o secretário admitiu que o governo pode abrir exceções. Produtos como café, cacau e outros bens que não crescem nos EUA provavelmente ficarão isentos das tarifas. Essa medida visa manter a coerência da política comercial sem comprometer o consumo interno.
União Europeia avança, mas ainda negocia com os EUA
Ao comentar a situação da União Europeia, Lutnick comemorou os avanços, mas reforçou que os EUA desejam mais. O governo, inclusive, pretende iniciar tratativas para eliminar os impostos sobre serviços digitais.
Por fim, ele defendeu as tarifas como uma ferramenta legítima para corrigir distorções no comércio global. “Tudo que Trump disse é verdade, podemos ver isso agora”, concluiu.
