
As vendas no varejo ligadas ao Natal de 2025 devem alcançar R$ 72,71 bilhões, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse total representa alta de 2,1% frente a 2024 e pode ser o maior faturamento do período desde 2014.
O cenário sugere que o fim de ano segue como a temporada mais importante para o varejo brasileiro. A projeção de crescimento ocorre apesar de um ambiente econômico mais desafiador e do custo de crédito mais alto ao longo do ano.
Além disso, a expectativa de empregos temporários para a época de Natal também aumentou em relação a 2024, refletindo a demanda maior por força de trabalho no comércio.
No comércio digital, as projeções são igualmente otimistas, com o e-commerce devendo gerar cerca de R$ 26,82 bilhões em receitas de Natal de 2025, alta de quase 15% em relação ao ano anterior.
O desempenho esperado nesta temporada reforça o papel do Natal como motor de vendas no varejo brasileiro, com impacto direto em receitas e contratações temporárias.
Ceia de Natal fica mais cara e exige planejamento das famílias
Com a chegada do Natal, o bolso das famílias brasileiras volta a ficar no centro das atenções. Em 2025, a ceia ficou mais cara. Segundo a prévia da cesta natalina do IPC-Fipe, os preços dos itens típicos subiram, em média, 4,53% em relação a 2024. Além disso, o custo médio da cesta passou de R$ 433,42 para R$ 453,06 neste ano.
Alguns itens comuns nas festas de fim de ano registraram aumentos expressivos. Entre eles, destacam-se produtos com reajustes de dois dígitos.
A azeitona subiu 12,53%, enquanto o bombom avançou 10,81%. Já o atum sólido teve alta de 8,01%.
Na sequência, aparecem o panetone (7,08%), o suco de laranja (6,52%) e o molho de tomate (5,28%).
No entanto, o principal vilão do Natal de 2025 foi o peru, que disparou 13,62% na comparação anual.