Perspectiva

WEG (WEGE3): margens devem continuar altas no 2T24, indica BBA

O banco recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 52,00

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Foto: Reprodução / WEG (WEGE3)

Os dados mais recentes de receitas da WEG (WEGE3) indicam uma tendência positiva nos preços, que deve compensar a moderação nos volumes e ajudar a empresa a manter margens elevadas no segundo trimestre de 2024 (2T24), segundo relatório do Itaú BBA.

O banco também destacou que a disposição atual dos investidores em incluir ações defensivas em seus portfólios beneficia a WEG, assim como a desvalorização do real em relação ao dólar.

O Itaú BBA recomenda a compra das ações da WEG, com um preço-alvo de R$ 52,00.

Por volta de 14h45 (horário de Brasília), os papéis da companhia registravam uma alta de 0,34%, sendo cotados a R$ 47,21.

WEG desbanca Ambev; se torna a 4ª empresa mais valiosa da B3

A multinacional catarinense WEG (WEGE3) ultrapassou a Ambev (ABEV3), pertencente ao trio de bilionários Carlos Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, tornando-se a quarta empresa mais valiosa da bolsa de valores do Brasil.

Com um valor de mercado superior a R$ 195,9 bilhões, a WEG fica atrás apenas de Petrobras (PETR3; PETR4)Itaú Unibanco (ITUB4) e Vale (VALE3).

Em 2023, o faturamento da WEG alcançou R$ 32 bilhões, consolidando sua posição como uma das maiores empresas de tecnologia industrial do mundo.

No primeiro semestre de 2024, as ações da WEG cresceram 15,4%, subindo de R$ 36,51 em 28 de dezembro de 2023 para R$ 42,14 em 28 de junho de 2024. Durante esse período, a empresa aumentou seu valor de mercado em R$ 22,2 bilhões, impulsionada por sua forte presença no setor de motores elétricos.

Com 52 parques fabris em 15 países, metade da receita da WEG vem do exterior. A empresa considera esse percentual baixo, pois vê maiores oportunidades fora do Brasil.

O que a Ambev e a WEG têm em comum é a aposta na inovação e diversificação de negócios, associada a um modelo de crescimento orgânico e inorgânico, por meio de fusões e aquisições.