
Um incêndio atingiu um dos pavilhões da COP30, em Belém, nesta quinta-feira (20). O fogo surgiu no pavilhão dos países, próximo ao Pavilhão do Brasil. Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o incêndio foi controlado.
De acordo com o governador do Pará, Helder Barbalho, em entrevista à GloboNews, não há feridos. Barbalho disse que os bombeiros trabalham com duas hipóteses para a causa do incêndio: falha em gerador ou curto-circuito em um estande.
Todos os pavilhões da COP30 foram evacuados e as negociações suspensas, sem prazo para retomada.
Sabino ainda declarou que a organização da COP vai dar um parecer sobre a retomada das negociações e se os participantes poderão voltar à Blue Zone ainda nesta quinta ou somente na sexta-feira (21).
Ele esclareceu que os materiais que revestem os pavilhões do local são feitos com materiais antichamas e resistentes a incêndios, e acrescentou que apenas uma parte da Blue Zone foi atingida pelo fogo e esvaziada. “É procedimento padrão evacuar uma área, nós estamos aqui com milhares de pessoas”, disse o ministro do Turismo, de acordo com a CNN.

COP30 em casa: Brasil busca protagonismo climático com ações concretas
A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30) começou nesta segunda-feira (10) em Belém (PA), a primeira realizada na Amazônia. Serão duas semanas decisivas para a ação global contra as mudanças climáticas, e também um teste para o Brasil, que busca consolidar sua imagem de líder na transição ecológica, mas ainda patina em transformar promessas em resultados concretos.
O Global Citizen Festival Amazônia, parte do projeto Proteja a Amazônia, foi uma das ações recentes voltadas a reforçar a agenda ambiental do país. O evento, realizado com apoio dos governos federal e estadual, teve investimento estimado em R$ 2 milhões e resultou no anúncio de US$ 1 bilhão em compromissos financeiros para restauração de 31 milhões de hectares de florestas.
Segundo Flávia Reis, sócia da área Ambiental do FLH Advogados, o festival, parte do projeto Proteja a Amazônia, foi considerado bem-sucedido pelo governo federal e pelo Estado do Pará, ao atrair US$ 1 bilhão em compromissos financeiros destinados à restauração de 31 milhões de hectares de florestas.
“Se o investimento feito se concretizar, a conta fecha e o resultado é positivo. O ponto é saber se o fator concretização realmente vai aparecer nessa equação”, pondera Reis.