Foto: Divulgação
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A Ilha de Carapituba, de propriedade do médico baiano Gabriel Almeida — investigado pela PF (Polícia Federal) por suposta produção ilegal de “Monjauro” — era utilizada como ponto de treinamento para médicos e de apresentação dos produtos alvo da investigação.

As informações foram divulgadas no domingo (30) pelo Fantástico, da TV Globo. O local fica na Baía de Todos-os-Santos, a cerca de 40 minutos de Salvador.

Segundo a reportagem, o espaço reforçava a estratégia de comercialização do medicamento. O delegado da PF, Fabrízio Galli, declarou ao programa que o imóvel servia para qualificar profissionais e exibir os produtos investigados. “A ilha funcionava não apenas como um centro de estudos, mas também como apresentação dos produtos para que fossem vendidos a clínicas e laboratórios”, afirmou, de acordo com o Bahia Notícias.

A ilha, que pertence a Gabriel Almeida e a um grupo de médicos que a adquiriu em consórcio, funcionava, ainda conforme o Fantástico, como uma escola do chamado “Protocolo de Emagrecimento”.

Após a operação, a defesa de Almeida confirmou ao programa que o médico não possui especialização em endocrinologia, mas cursou pós-graduação na área em instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação.

Foto: Reprodução/Instagram

Ilha era usada para usar reuniões

A defesa também reconheceu a realização de reuniões na ilha, mas declarou que Almeida não é responsável pela fabricação dos medicamentos investigados pela PF.

Gabriel Almeida tem 750 mil seguidores nas redes sociais e é conhecido por recomendar Mounjaro para fins de emagrecimento. O investigado também atua como escritor, professor e palestrante.