Petrobras (PETR4): alta nos combustíveis deve acontecer independente das eleições
Preço dos combustíveis /Agência Brasil

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (16), a Operação Primus, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que atua no setor de combustíveis. Segundo a corporação, sete pessoas foram presas nos estados da Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.

Após as investigações, o Draco-LD (Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro) solicitou à Justiça o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões.

O principal alvo da operação, apontado como responsável pelo esquema, foi preso em um hotel no município de Lençóis, na Chapada Diamantina (BA). Segundo apuração do G1, outros três mandados de prisão foram cumpridos em Conceição da Feira e Feira de Santana (BA), além de ações realizadas nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Durante as diligências, foram apreendidas três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições e cerca de 10 veículos de alto padrão. Além disso, 200 postos de combustíveis são alvos de investigação por suspeita de adulteração.

Na Bahia, as ações ocorreram nos municípios de Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba e Iaçu.

Polícia do DF mira fraude bilionária com fundo R$ 95 milhões

A PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) deflagrou nesta quarta-feira (27) a Operação Falso Fdic, que investiga um esquema bilionário de fraude fiscal e lavagem e dinheiro envolvendo empresas fictícias, fundos de investimento e um complexo sistema interestadual.

Operação está sendo realizada por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (Dot/Decor), em conjunto com a Receita do DF, disse o jornal Metrópoles.

Foram cumpridos 15 mandatos de busca e apreensão, além do sequestro de 11 imóveis, 90 veículos,  um helicóptero, um avião modelo King Air e do bloqueio de cotas de um Fdic (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) avaliado em R$ 95 milhões na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

De acordo com as investigações, o grupo criminoso estruturou um esquema de sonegação e lavagem de dinheiro com a criação de 31 empresas “noteiras” no DF (supostamente atuantes no ramo de metais e sucatas, especialmente ferro), responsáveis pela emissão de mais de R$ 1,96 bilhão em notas fiscais frias.