Política

Alckmin: aumento da produção de gás natural pode diminuir preço

Segundo Alckmin, o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras estão trabalhando para estimular a produção

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse na terça-feira (2) que o aumento da produção de gás natural deverá resultar na redução do preço do produto. Segundo o ex-governador de São Paulo, o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras (PETR3;PETR4) estão trabalhando em parceria para estimular a produção, que pode dobrar em até quatro anos.

Em entrevista ao ao programa WW, da “CNN Brasil”, Alckmin revelou que o Gasoduto Rota 3 de Itaboraí (RJ), que deve entrar em operação neste ano, deverá proporcionar um salto de um terço na produção de gás natural. O Rota 3 tem capacidade de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, enquanto a produção atual é de 45 milhões de metros cúbicos por ano.Além do aumento da produção nacional.

Alckmin defendeu o uso mais intenso do Gasoduto Brasil-Bolívia. “Há uma capacidade bem maior a ser explorada que podemos usar para trazer gás por um valor menor”, disse.

Governo envia PL para modernização do parque industrial

Governo Federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) que prevê incentivos fiscais para modernização do parque industrial brasileiro. Na primeira fase, em 2024, serão destinados R$ 3,4 bilhões para o programa. O comunicado foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União no sábado (30).

De acordo com Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o projeto visa aumentar a eficiência das indústrias locais e também atrair investimentos.

“[De um lado] renovar o parque industrial e de outro lado estimular investimento. Eu vou estimular trocar máquinas e equipamentos, estimular fábricas. Então vem ao encontro desses dois objetivos, aumentar investimento e aumentar a produtividade”, disse Alckmin em conversa com a imprensa no domingo (31).

Segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as máquinas e equipamentos usados pela indústria brasileira têm, em média, 14 anos de idade, sendo que 38% deles estão próximos ou já ultrapassaram o ciclo de vida ideal.