Política

Alckmin diz que dólar a R$ 5 é mais "competitivo" 

Geraldo Alckmin afirmou que o dólar a R$ 5 permite um câmbio mais "competitivo" para a indústria

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta sexta-feira (6) que o dólar a R$ 5 permite um câmbio mais “competitivo” para a indústria.

“A maioria dos países tem moeda mais desvalorizada, juros baixos e rigor fiscal. O que não se pode ter é grande oscilação, se a moeda ficar estável, se ele não tiver grandes solavancos, nem para cima nem para baixo, um câmbio a R$ 5 reais, R$ 4,90, R$ 4,80 é um câmbio competitivo, ninguém pode reclamar”, disse Alckmin em entrevista à “Rádio BandNews FM”.

De acordo com o ex-governador de São Paulo, a moeda norte-americana nesse patamar é algo positivo para a balança comercial brasileira.

“Tanto é, que estamos tendo recorde de exportação e de balança comercial. O saldo da balança comercial pode bater mais de US$ 90 bilhões de saldo este ano e a exportação, mesmo com queda do preço de commodities, está se mantendo crescente. É só não variar”, acrescentou.

Além disso, o vice-presidente lembrou que o câmbio muito baixo tende a afetar a indústria do país.

“Tem um tripé fundamental: câmbio, juros, imposto. Esse tripé é fundamental, política monetária, cambial e fiscal. Quando você teve lá atrás, um para um, o dólar e real, você praticamente teve um impacto na indústria enorme. É muito mais barato você importar em moedas sobrevalorizadas, você importa muito e prejudica o emprego e a criação de empregos do país”, pontuou Alckmin.

Payroll: EUA criam 336 mil vagas de emprego em setembro

Os EUA registraram a criação de 336 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em setembro, de acordo com os dados do Departamento de Emprego divulgados na manhã desta sexta-feira (6), superando significativamente as expectativas. As informações pertencem ao relatório de emprego norte-americano, conhecido como payroll.

Os analistas previam uma adição de 170 mil posições durante o período. Esse desempenho se destaca ainda mais quando comparado aos números anteriores revisados, que indicavam a criação de 227 mil empregos.

A taxa de desemprego permaneceu inalterada em 3,8% da força de trabalho, em linha com o mês anterior, contra as previsões de uma taxa de 3,7%.

A participação dos trabalhadores na Força de Trabalho Economicamente Ativa (PEA) foi mantida em 62,8%.

O salário médio por hora no último mês registrou um aumento de 4,2% em relação ao ano anterior, em comparação com a projeção e a marca anterior de 4,3%.