Política

Alckmin deve liderar Economia em eventual governo Lula, diz analista

Analista aponta Alckmin liderando economia com visão mais "ortodoxa"

Em um eventual Governo Lula, que lidera a maioria das pesquisas atualmente, surgiram rumores de que o nome de Geraldo Alckmin (PSB) vem liderando a bolsa de apostas do setor financeiro como grande favorito a ocupar o Ministério da Economia, como informado por Mônica Bergamo, da “Folha de S.Paulo”. Para o cientista político José Niemeyer, o ex-tucano deve ser sim um dos líderes da agenda. 

“Lula terá que administrar a economia com ‘mãos de ferro’, com uma visão mais ortodoxa de controle de gastos e isso impactará na agenda do PT. Alckmin será um dos líderes deste grupo dentro de um possível governo que irá desenvolver essa agenda mais ortodoxa, mesmo eles falando em acabar com o teto de gastos no Brasil”, analisou o especialista coordenador Técnico da Pós-Graduação em Negócios Internacionais do Ibmec-RJ em entrevista ao BP Money.

Ainda segundo o especialista, essa possível “visão ortodoxa” pode, também, gerar certo conflito entre os partidos alinhados mais à esquerda, principalmente por ter Geraldo Alckmin liderando a agenda econômica. 

“Lula, se eleito, ele terá que passar ao mercado privado uma visão mais ortodoxa de controle de gastos. Mas isso pode gerar um conflito entre os partidos da coligação que são mais alinhados à esquerda com esse grupo liderado pelo eventual vice-presidente da República”, salientou o professor.

Bolsonaro é chamado de ‘Bozo’ por Alckmin

O vice na chapa do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (PL) como “Bozo” (apelido depreciativo dado ao atual presidente pelos seus oponentes, que faz alusão ao personagem palhaço que se tornou popular nos anos 80).

A fala foi dita durante um encontro com trabalhadoras domésticas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, neste domingo (4). As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”. 

Ainda referindo-se a Bolsonaro, Alckmin falou que política se faz com diálogo e não com “motociata e nem jet-ski”