Arcabouço fiscal

Alckmin: governo Lula adotará política fiscal 'rigorosa'

Alckmin se esquivou de responder sobre o pacote de medidas fiscais que pode ser anunciado nos próximos dias pelo governo

Geraldo Alckmin
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB) disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotará uma política fiscal “rigorosa” e cumprirá o arcabouço fiscal. A declaração foi dada a jornalistas em Baku, no Azerbaijão, onde se encontra para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Alckmin se esquivou de responder sobre o pacote de medidas fiscais que pode ser anunciado nos próximos dias pelo governo. Segundo ele, os detalhes sobre as medidas devem ser concedidos pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Eu participei da reunião na semana passada, na sexta-feira. Reunião muito proveitosa, e o presidente Lula deixou claro que cumprirá rigorosamente o arcabouço fiscal: ou seja, déficit primário zero. É compromisso do governo a questão do arcabouço fiscal”, garantiu Geraldo Alckmin.

Na última semana, após cancelar uma viagem à Europa para tratar os últimos detalhes no pacote fiscal, Haddad disse que o anúncio seria feito, mas isso ainda não aconteceu. Na segunda-feira (11) a noite, o ministro disse que  Lula solicitou a inclusão de mais um ministério nas medidas de corte de gastos, mas sem citar qual.

Lula e Haddad reconhecem que, antes de o governo anunciar o pacote fiscal, é necessário apresentar as medidas aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

Brasil e EUA: relações entre países têm tudo para crescer, diz Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (7) que as relações entre Brasil EUA “são de Estado” e têm “tudo para crescer”. A declaração foi dada em entrevista coletiva para comentar a vitória do republicano Donald Trump na corrida pela Casa Branca.

“Os Estados Unidos são o maior comprador de manufaturas [brasileiras] e o maior investidor [direto no Brasil]”, disse Alckmin, conforme reportado pelo “Valor”. “As relações são de Estado, não são pessoais”.

Segundo Alckmin, os dois países possuem “uma tradição de amizade e complementaridade econômica que, eu tenho certeza, tem tudo para crescer”.

“O Brasil, sozinho, representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB) da América do Sul, é a oitava economia do mundo, o sétimo país mais populoso, o quinto maior em extensão territorial”, destacou. “Tem petróleo, gás, ouro, nióbio, lítio, manganês, uma agricultura competitiva e uma indústria diversificada. Então tenho certeza que é um ganha-ganha”.

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