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Alckmin: governo quer implantar 'segunda fase' da depreciação acelerada

“É possível que haja [a segunda fase] no ano que vem”, disse Alckmin em entrevista coletiva na sede do Mdic

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta sexta-feira (13) que o governo federal está trabalhando para implantar uma “segunda fase” da depreciação superacelerada, que valerá para 2025 e 2026.

“É possível que haja [a segunda fase] no ano que vem”, disse Alckmin em entrevista coletiva na sede do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

Nesta manhã, o governo federal publicou a última portaria necessária para que a depreciação superacelerada entre em vigor. A etapa inicial trata de incentivos para indústrias no valor de R$ 3,4 bilhões, que devem ser usados ​​para as companhias que investem em máquinas e equipamentos, sendo R$ 1,7 bilhão em 2024 e R$ 1,7 bilhão em 2025.

No entanto, Alckmin não confirmou se a segunda fase contará com um aumento de R$ 1,7 bilhão previsto no Orçamento de 2025.

“O ideal é avançarmos mais, mas temos dificuldades fiscais”, disse o vice-presidente, de acordo com o “Valor”. A possibilidade da segunda fase do programa está sendo debatida com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Alckmin: Brasil está no ‘caminho certo’ com responsabilidade fiscal

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou na segunda-feira (12) que a “taxa de desconforto”, que combina os índices de inflação e desemprego, está caindo, com o crescimento da confiança e a melhoria da renda dando sinais claros de que “estamos no caminho certo”.

Alckmin enfatizou que o rigor fiscal é uma questão social e não apenas econômica. Além disso, a responsabilidade fiscal se traduz em investimentos, o que, por sua vez, gera mais empregos e melhora a renda da população, ponderou ele.

Com a queda de ambos, a confiança do consumidor e do setor empresarial aumentou, refletindo-se na redução do risco Brasil de 254 para 157 pontos.

Alckmin acredita que o crescimento industrial será um dos motores para a melhoria do PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos anos.

“A indústria está crescendo, vai fazer diferença esse ano. Ela cresceu de janeiro a junho 2,3%, comparado ao ano passado. A indústria vai ajudar o PIB a dar uma melhorada. Então, estamos fazendo um esforço grande de recuperá-la”, afirmou o vice-presidente em evento em São Paulo.