Política

Alckmin sobre Selic: "vai continuar caindo"

O ministro comentou que o tripé fundamental de juros, impostos e câmbio está trazendo boas notícias para o País.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destaca que a sinalização de continuidade no processo de queda da taxa de juros é mais importante do que o corte de 0,5 ponto percentual (p.p.) anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta semana. Ele enfatiza que o tripé fundamental de juros, impostos e câmbio está trazendo boas notícias para o país.

Para Alckmin, um câmbio variando entre R$ 4,80 e R$ 5 é competitivo e favorável para exportações. A reforma tributária em curso no Congresso também é vista como positiva, trazendo simplificação e redução do custo Brasil. Nesse contexto, ele enfatiza a importância da sinalização de continuidade de queda dos juros.

“Os juros estão elevadíssimos, 13,25% ainda é alto, porque a inflação é 3,1%, então você tem os juros reais de mais de 10%. Mas importante foi a linha de queda. Mais importante que o 0,5 p.p. que caiu é a sinalização que vai continuar caindo”, afirmou neste domingo.

O Copom iniciou o processo de afrouxamento da taxa Selic com um corte de 0,50 p.p., reduzindo de 13,75% para 13,25% ao ano. A decisão foi dividida, com cinco votos favoráveis à redução de 0,50 p.p. e quatro votos para um corte de 0,25 p.p.. A sinalização unânime para a continuidade dos cortes nesse mesmo nível é destacada pelo ministro Alckmin como uma indicação positiva para o futuro, mantendo a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

Alckmin: percentual de álcool na gasolina pode aumentar para 30%

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta sexta-feira (4) que o governo considera aumentar o percentual de álcool na mistura com gasolina vendida nos postos, de 27% para 30%. 

“A ideia é passar para 30%. Vamos ter a gasolina mais limpa do mundo, além do carro flex, com etanol e gasolina”, disse Alckmin durante agenda em Passo Fundo (RS), onde participou do anúncio de construção de uma nova usina de etanol. “Há um estudo”, acrescentou ele pouco depois. As informações são da Agência Brasil.

O aumento de combustíveis chamados limpos, de origem vegetal, já é promovida em combustíveis fósseis como o diesel, cuja mistura de biodiesel subiu para 12% em março. A previsão do Conselho Nacional de Política Energética, responsável por aprovar o aumento, esse percentual deverá chegar a 15% até 2026.

De acordo com a empresa Be8, que anunciou a construção da primeira usina de etanol no Rio Grande do Sul, o investimento será de R$ 556 milhões e a unidade deverá estar pronta no segundo semestre de 2025. Devem ser produzidos também farelos a partir do processamento de cereais como milho, e trigo.  

Ao falar com jornalistas, Alckmin também anunciou o financiamento de até R$ 20 bilhões, pelos próximos quatro anos, para investimentos em pesquisa e inovação de biocombustíveis. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é a principal instituição financiadora. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile