Política

Americanas (AMER3): filho de Lemann é alvo de busca e apreensão

Jorge Felipe Lemann é um dos alvos de um pedido de busca e apreensão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)

Jorge Felipe Lemann, filho do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital, é um dos alvos de um pedido de busca e apreensão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) no âmbito da investigação que apura possível fraude fiscal nas Americanas (AMER3).

Ao todo, 72 nomes de funcionários das áreas de contabilidade e finanças da Americanas serão objeto de busca e apreensão. Além  Jorge Felipe Lemann, o juiz deferiu o acréscimo, na listagem de e-mails para busca e apreensão, de mais cinco funcionários indicados pelo Santander (SANB11), que são membros do conselho de administração e diretoria: Luiz Augusto Saraiva Henriques, Andre Suaid Fachetti, Fabiana Claudino de Castro Frois, Luiz Fernando Lupinacci, Tim Pihl Johannessen. Com informaçõe da coluna Radar Econômico, da Veja.

Nesta segunda-feira (10), o Bradesco (BBDC3) apresentou listagem de nomes cujos e-mails deverão ser objeto de busca e apreensão, dentre eles, diversos conselheiros da Americanas, como Carlos Alberto Sicupira, Paulo Alberto Lemann e André Street — além do próprio Jorge Felipe Lemann. Também estão na lista os ex-presidente da empresa Miguel Gutierrez e Sérgio Rial, além dos diretores André Covre, João Guerra Duarte Neto, Camille Loyo Faria, Marcio Cruz Meirelles, José Timotheo de Barros, Anna Christina Ramos Saicali, Flavia Carneiro e Andrea Silva Barra.

 

Americanas: Moraes autoriza busca e apreensão de e-mails

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou no início da semana passada, busca e apreensão dos e-mails trocados pela cúpula da Americanas. O ministro, porém, definiu que devem ser excluídas da perícia judicial as mensagens, assim como documentos e dados, trocados entre advogados e diretores, além de membros dos conselhos de administração e fiscal da varejista.

A medida inclui os membros do conselho de administração e do comitê de auditoria da Americanas, além dos funcionários dos setores de contabilidade e finanças. Além disso, abrange não só os atuais funcionários da varejista, mas também os que atuaram nos cargos nos últimos dez anos.

A decisão de Moraes foi tomada a partir de pedido de cancelamento da busca e apreensão, feito pelos advogados da Americanas. Na ocasião, eles alegaram que havia o risco de quebra de sigilo profissional, caso a comunicação entre os representantes legais e os executivos da empresa se tornasse pública.

O pedido de acesso às mensagens, por sua vez, havia sido feito em fevereiro, pelo Bradesco. Na ocasião, a perícia foi autorizada pela Andréa Galhardo Palma, da 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem do Foro Especializado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)

Morres julgou o argumento da Americanas “parcialmente procedente”. Assim, autorizou a busca e apreensão dos e-mails dos executivos, mas determinou que fossem excluídas da perícia as mensagens trocadas entre os representantes da varejista e seus advogados.

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