A Argentina anunciou a redução dos impostos sobre importações de 17,5% para 7,5%, a fim de tentar conter a inflação no país.
O governo de Javier Milei havia aumentado a taxa sobre importações para o nível atual em dezembro, como parte do plano de acabar com o déficit fiscal da Argentina.
Agora, o movimento contrário de redução do imposto, que entra em vigor no dia 2 de setembro, visa acelerar a queda da taxa de inflação mensal, que foi de 4% em julho, após um pico de 26% em dezembro.
“O compromisso de reduzir impostos é uma realidade. A redução da alíquota de importação de bens e fretes terá um efeito direto sobre os preços”, disse o subsecretário de Comércio Exterior, Esteban Marzorati, no X (antigo Twitter).
Milei vetará reforma previdenciária aprovada pelo Senado
O presidente argentino Javier Milei vetará uma reforma previdenciária aprovada na quinta-feira (22) pelo Congresso Nacional, movimento que provavelmente aumentará a crise entre o líder e a oposição.
O Senado concordou, de forma esmagadora, em aumentar as pensões de acordo com a inflação de três dígitos do país, o que pode colocar em risco o rigoroso ajuste fiscal promovido por Milei.
Em comunicado publicado nas redes sociais, o gabinete de Milei disse que o projeto de reforma previdenciária aprovada tem como único objetivo “destruir o programa econômico do governo”.
A nota descreve o projeto de lei como “irresponsável, ilegal e inconstitucional” por estabelecer “gastos exerbitantes”. Ainda de acordo com a declaração, “o presidente prometeu aos argentinos que manteria um superávit fiscal a todo custo, e ele o fará”.