Política

Ataques terroristas vandalizaram três linhas de transmissão

Uma das linhas afetadas pelos ataques terroristas foi a linha de transmissão Foz do Iguaçu - Ibiúna

Ataques terroristas realizados nesta semana afetaram três linhas de transmissão do País, segundo boletim preliminar do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado na manhã desta terça-feira (10). O fornecimento de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) não foi afetado.

Uma das linhas afetadas foi a linha de transmissão Foz do Iguaçu (PR) – Ibiúna (SP), operada por Furnas. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, uma torre havia sido derrubada por bolsonaristas radicais, além de registro de tentativas de vandalismo em outras regiões. 

No boletim, o ONS informou que às 00:13 horas (de Brasília) da segunda-feira (09), houve a queda de uma torre, mas foram registradas avarias em outras três. O incidente não afetou o fornecimento de energia, mas o ONS registrou bloqueio automático da linha. 

Às 00:40 horas (de Brasília), houve bloqueio automático do fornecimento em um dos circuitos do Linhão do Madeira, uma linha de transmissão que conecta as usinas de Santo Antônio e Jirau ao Sudeste do Brasil.

Por causa dos ataques terroristas, o Ministério de Minas e Energia montou um gabinete de crise, coordenado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Terroristas derrubam torre de energia; governo reage

Um grupo terrorista de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou a infraestrutura crítica de energia elétrica, na madrugada da última segunda-feira (9). O ataque derubou a torre de transmissão de Furnas que interliga a hidrelétrica de Itaipu ao sistema elétrico brasileiro. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

Segundo o jornal, houve dano na linha de transmissão de Itaipu, mas o fornecimento de energia não foi afetado. Fontes do “Valor Econômico” afirmaram ao jornal que um trator teria atingido a base de sustentação da torre, que está localizada a 50 quilômetros de Foz do Iguaçu.

Tentativas de ataques parecidos de radicais bolsonaristas já tinham acontecido em refinarias de todo o Brasil. A ideia dos grupos terroristas era impedir a saída de caminhões e impactar o suprimento da demanda de derivados.

Na última segunda-feira (9), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou ao MME e à Aneel que passou a realizar “operação diferenciada para aumento da segurança eletroenergética”.