Eleições

AtlasIntel: Nunes tem 54,8% e Boulos, 42,2% no 2º turno em SP

Entre os eleitores de Marçal, 84,4% preferem Nunes e 11,1% votarão em Boulos; 73,9% dos eleitores de Tábata, porém, preferem Boulos

Guilherme Boulos e Ricardo Nunes
Foto: Leandro Paiva/reprodução Instagram (@guilhermeboulos)| reprodução Instagram (@ricardonunes)

O mais novo levantamento AtlasIntel de intenção de votos no segundo turno das eleições de São Paulo mostra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), liderando com 54,8%, ante 42,2% do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Os votos brancos e nulos somam 2,1%, e os entrevistados que não souberam responder, 0,8%.

Considerando apenas os votos válidos, ou seja, desconsiderando os eleitores que declararam voto em branco, nulo ou que não souberam responder, o atual prefeito soma 56,5% das intenções de voto na mais recente pesquisa AtlasIntel, ante 43,5% do deputado federal.

Entre os eleitores que votaram em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno das eleições para prefeito de São Paulo, 84,4% declararam voto em Ricardo Nunes, enquanto 11,1% devem votar em Guilherme Boulos.

Já entre os eleitores de Tábata Amaral (PSB) na primeira etapa do pleito, o cenário se inverte. Dos que votaram na deputada, 73,9% dizem ter a intenção de votar no psolista, enquanto 20,3% no emedebista.

O levantamento AtlasIntel também dá conta da imagem dos candidatos que disputam o segundo turno. Segundo a pesquisa, a de Nunes é melhor do que a de Boulos para os eleitores paulistanos: 45% dos entrevistados dizem ter uma visão positiva do atual prefeito, enquanto para 44% essa imagem é negativa.

Por sua vez, 40% dos entrevistados do levantamento avaliam que a imagem do deputado federal é boa, ante 59% que têm uma percepção oposta sobre o psolista.

Em debate inflamado, Nunes e Boulos se acusam de ‘extremista’ e ‘bandido’

Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), candidatos à Prefeitura de São Paulo, intensificaram os ataques pessoais durante o penúltimo debate antes do segundo turno, promovido pela Record e pelo Estadão no último sábado (19). 

As trocas de ofensas acabaram ofuscando até mesmo a discussão sobre o apagão que havia sido o destaque inicial do evento.

Os candidatos aproveitaram para ressaltar incidentes policiais relacionados a seus oponentes.

Nunes mencionou a atuação de Boulos como líder do MTST e sua defesa da cassação do deputado André Janones (Avante-MG), além de trazer à tona um acidente de carro que envolveu Boulos em 2017.

Por sua vez, Boulos fez referências à suposta ligação de Nunes com a máfia das creches, o vínculo de um aliado com o PCC e até um episódio de 1996, quando Nunes disparou um tiro para o alto em frente a uma boate.

Nunes acusou Boulos de ser “favorável à bandidagem”, e o deputado respondeu que “bandido deve estar preso, não participando de debates”.

O prefeito ainda afirmou que seu adversário apoiava a chamada “saidinha” de presos, enquanto Boulos rebateu, vinculando Nunes ao escândalo das creches. Embora Nunes não seja investigado diretamente, ele é relacionado a empresários que estão sob investigação.

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