Política

Aumento de precatórios irá 'comer' investimentos, diz Funchal

Secretário também comentou que alta da inflação será um risco eminente ao orçamento de 2022

O Secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, afirmou que o aumento de precatórios irá “comer” investimentos de 2022. Além disso, o economista alertou que a alta na inflação poderá ser um risco ao orçamento.

Segundo Funchal, o teto de gastos do governo para 2022 será de R$ 30,4 bilhões, esse será o valor a mais que poderá ser utilizado, sem descumprir a regra fiscal. Porém, a previsão foi realizada considerando que as despesas obrigatórias atuassem sob uma inflação de 6,2%, o índice ainda pode subir até o final do ano.

“ Se a inflação aumentar até dezembro, reduzirá o espaço no teto de gastos”, apontou o secretário.

Na semana passada, o governo enviou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com mudanças para o pagamento dessas despesas, procedentes de sentenças judiciais, entre elas o parcelamento das dívidas acima de R$ 66 milhões em até dez vezes. “Precisamos de soluções”, comentou.

Funchal declarou que um dos grandes riscos da alocação de gastos será o aumento dos precatórios. “ Um dos riscos do parcelamento é ‘acumular’ dívidas”, completou.

O economista sugeriu que, a forma de reverter as dívidas com precatório, é utilizando um fundo de liquidação de passivos. “ O fundo vai ajudar que isso não vire uma bola de neve”, afirmou 

Funchal  listou ainda entre os riscos a reforma no Imposto de Renda que, a depender do resultado, pode aumentar ou reduzir o resultado primário de 2022.

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