A balança comercial brasileira reportou superávit de US$ 1,96 bilhão na terceira semana de novembro, segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic). O valor é fruto de exportações de US$ 6,05 bilhões e importações de US$ 4,09 bilhões.
No acumulado do mês, a balança registra superávit de US$ 6 bilhões e, no ano, de US$ 86,51 bilhões.
A média diária de exportações em novembro, até a terceira semana (US$ 1,565 bilhão), avançou 13,3% na comparação anual. A agropecuária liderou a alta dos embarques no período (32,2%), seguida pela indústria extrativa (24,7%) e indústria de transformação (2,6%).
Já a média diária de importações (US$ 1,020 bilhão) recuou 4,9% na comparação ano a ano A indústria extrativa liderou a retração nos desembarques no período (-23%), seguida pela agropecuária (-9,8%) e indústria de transformação (-2,6%).
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Balança comercial tem superávit recorde de US$ 8,959 bi em outubro
Beneficiada pela queda nas importações de combustíveis e pela safra recorde de soja, a balança comercial fechou outubro com superávit de US$ 8,959 bilhões. O resultado é o melhor para meses de outubro e representa alta de 140,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, pelo critério da média diária. As informações são da Agência Brasil.
Com o resultado de outubro, a balança comercial encerrou os dez primeiros meses do ano com superávit acumulado de US$ 80,212 bilhões, maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. Desde agosto, o saldo positivo acumulado ultrapassa o superávit comercial recorde de US$ 61,525 bilhões de todo o ano passado.
Quanto ao resultado mensal, as exportações ficaram estáveis e as importações despencaram em outubro. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 29,484 bilhões para o exterior, recuo de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2022 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 20,525 bilhões, recuo de 20,9% pelo mesmo critério.
Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e o aumento da produção de petróleo compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities (bens primários com cotação internacional). Do lado das importações, o recuo no preço do petróleo e de derivados foi o principal responsável pela retração.
